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Dólar avança frente ao real com dados de inflação nos EUA e libra se destaca após alerta do BoE.
Nesta segunda-feira, o dólar retomou sua trajetória de alta em relação ao real, seguindo a tendência global da moeda diante das declarações da diretora do Fed, Michelle Bowman.
Ela afirmou que mais altas de juros serão necessárias para reduzir a inflação à meta de 2%, dependendo dos dados econômicos. A expectativa se amplia após os números mistos do mercado de trabalho divulgados na última sexta-feira nos EUA.
Enquanto isso, a libra esterlina se destacou após o economista-chefe do BoE alertar que os juros devem subir mais no Reino Unido. No Brasil, a atenção se volta para a ata do Copom e o IPCA, enquanto a bolsa sofre com saída de capital estrangeiro.
Diretora do Fed afirma que mais altas de juros podem ser necessárias para reduzir a inflação, impulsionando o dólar
O dólar teve um dia de avanço frente ao real nesta segunda-feira, impulsionado pela expectativa em relação aos dados de inflação nos Estados Unidos. A diretora do Federal Reserve, Michelle Bowman, reiterou a necessidade de mais altas de juros para combater a inflação, levando os investidores a reagirem nos mercados globais.
Os números mistos do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira anterior geraram ainda mais expectativas sobre os próximos dados de inflação nos EUA, previstos para esta semana.
Enquanto isso, no Reino Unido, o economista-chefe do Banco da Inglaterra (BoE), Huw Pill, alertou que os juros devem subir ainda mais na tentativa de controlar a inflação em solo britânico. Essas declarações impulsionaram a libra esterlina, que se destacou entre as principais moedas estrangeiras durante o dia.
No cenário interno, o mercado brasileiro acompanhou a movimentação internacional, mas com poucos eventos na agenda do dia, a atenção se voltou para a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), importantes indicadores econômicos. Além disso, merece destaque a forte saída de capital estrangeiro da bolsa na quinta-feira passada, que já acumulava um fluxo negativo significativo em agosto.
No fechamento do dia, o dólar à vista subiu 0,40%, atingindo a marca de R$ 4,8946. Enquanto isso, o dólar futuro para setembro apresentava uma alta de 0,40%, cotado a R$ 4,9185. Já o índice DXY, que mede a força do dólar em relação a outras moedas, teve leve aumento de 0,04%, chegando a 102,060 pontos. O euro registrou queda de 0,06%, valendo US$ 1,1003, enquanto a libra ganhou 0,26%, alcançando US$ 1,2783.
Mercado americano aguarda divulgação do CPI de julho; Ibovespa ressentido pela falta de impulsores
As bolsas de Nova York iniciaram a semana em busca de uma recuperação, após encerrarem a semana anterior com acumulado de quedas. Com a agenda esvaziada no início da semana, os investidores voltaram sua atenção para o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de julho, cuja divulgação está prevista para quinta-feira.
No cenário internacional, o índice Dow Jones apresentou uma alta de 1,16%, atingindo 35.473,13 pontos, enquanto o S&P500 registrou ganho de 0,90%, alcançando 4.518,44 pontos. O Nasdaq também teve uma performance positiva, avançando 0,61% e fechando a sessão em 13.994,40 pontos. No entanto, os retornos dos Treasuries ficaram sem uma direção única, com o juro do T-bond de 30 anos subindo para 4,266% e o da T-note de 2 anos caindo para 4,778%.
Enquanto isso, no Brasil, o cenário foi diferente. Com a falta de drivers e eventos relevantes na sessão, o Ibovespa passou o dia no vermelho. No entanto, houve uma redução das perdas no fechamento, graças à virada positiva das ações da Vale, que ajudou a impulsionar o índice e minimizar as baixas. Ao final do dia, o Ibovespa registrou uma queda de 0,11%, encerrando em 119.379,50 pontos, e o volume financeiro somou R$ 19,4 bilhões.
No Brasil, a expectativa do mercado se volta para a agenda econômica e os acontecimentos que podem trazer novos impulsos ao mercado nos próximos dias. Já nos Estados Unidos, os olhos dos investidores estão voltados para o CPI de julho, cujos resultados poderão influenciar as decisões futuras do Federal Reserve em relação à política monetária.
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