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Inflação nos EUA e China divergem; Preocupações ressurgem sobre setor imobiliário chinês

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Dados de inflação nos EUA são favoráveis, enquanto deflação chinesa amplia temores em meio a balança comercial fraca e crise no setor imobiliário.

A semana foi marcada pela atenção dos investidores aos dados de inflação nos Estados Unidos e na China. Enquanto a desaceleração nos preços ao consumidor nos EUA foi recebida positivamente pelos investidores, sugerindo a possibilidade de uma pausa ou término no ciclo de aperto monetário pelo Fed, a deflação na China trouxe preocupações significativas.

Esse dado negativo se somou ao enfraquecimento do desempenho da balança comercial chinesa e à ressurgência das preocupações em relação ao setor imobiliário do país asiático, reacendendo temores de uma possível recessão global.

No cenário doméstico, apesar do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter atingido o teto das expectativas, a análise detalhada do indicador foi bem recebida pelos analistas.

Especialmente notável foi a desaceleração dos preços, especialmente no setor de serviços. Além disso, certos pontos destacados na Ata do Comitê de Política Monetária (Copom) também reforçaram as apostas de que o Banco Central (BC) poderá aumentar a velocidade de redução das taxas de juros em 75 pontos-base em breve, embora alguns diretores da autoridade monetária expressem opiniões contrárias.

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Contudo, em Brasília, o cenário foi divergente. O Centrão adiou a votação do arcabouço fiscal na Câmara em troca de uma reforma ministerial que ampliaria o poder do bloco dentro do governo. Esse movimento político adicionou um elemento de incerteza ao ambiente econômico, gerando preocupações quanto à agenda de reformas fiscais e à estabilidade política do país.

As divergências nas inflações entre Estados Unidos e China, bem como as questões políticas internas, continuam a moldar as perspectivas econômicas globais e locais, influenciando as decisões dos investidores nos mercados financeiros.

Divergência de indicadores nos EUA e influência de commodities impactam mercados globais e brasileiro

O cenário internacional das bolsas de valores se apresentou ambíguo na sexta-feira, com os índices em Nova Iorque mostrando uma variação sem uma tendência clara. Esse comportamento refletiu dados econômicos conflitantes provenientes dos Estados Unidos.

O índice Dow Jones, composto por 30 das maiores empresas norte-americanas, registrou um acréscimo de 0,30%, atingindo a marca de 35.281,40 pontos. Em contrapartida, o S&P500, que engloba as 500 maiores empresas dos EUA, sofreu uma ligeira queda de 0,11%, estabilizando-se em 4.464,05 pontos. Enquanto isso, o índice Nasdaq, amplamente composto por empresas de tecnologia, enfrentou uma queda mais expressiva, recuando 0,68% e marcando 13.644,85 pontos.

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Ao longo da semana, esses índices mostraram variações distintas, com o Dow Jones apresentando um incremento de 0,62%, o S&P500 registrando uma retração de 0,31%, e o Nasdaq enfrentando uma queda mais acentuada, com 1,90% de declínio.

Paralelamente, nos mercados de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os rendimentos também tiveram movimentos ascendentes. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,271%, partindo de 4,2543%, indicando uma ligeira elevação nas taxas de retorno. O cenário foi similar nos juros dos títulos T-note de 2 anos, 5 anos e 10 anos, com acréscimos nas taxas.

No âmbito nacional, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), empreendeu esforços para uma possível recuperação, impulsionado por sinais positivos no segmento de serviços e nos núcleos de inflação mensurados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho.

No entanto, a pressão negativa exercida sobre os papéis relacionados a commodities, em meio às incertezas globais, resultou em um enfraquecimento do índice. O Ibovespa encerrou a nona sessão consecutiva de queda, com um declínio de 0,24%, alcançando a marca de 118.065,14 pontos ao final do dia. No acumulado da semana, o índice registrou uma diminuição de 1,21%.

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O volume financeiro transacionado no dia atingiu R$25,6 bilhões, indicando uma atividade considerável no mercado financeiro nacional.


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