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As boas perspectivas econômicas para o setor de veículos pesados em 2024 estão alinhadas com um momento otimista, marcando uma reviravolta após um ano moderado em 2023. De acordo com uma análise do Itaú BBA, embora um crescimento de um dígito tenha sido observado este ano, as verdadeiras melhorias são aguardadas para o próximo ano, impulsionadas por uma série de fatores positivos. Essa previsão animadora traz alívio para um setor que se prepara para um cenário de crescimento.
Um dos fatores-chave que contribuem para o otimismo é a diminuição das taxas de juros, o que pode estimular a demanda por veículos pesados e equipamentos industriais. Juntamente com a perspectiva de retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as projeções indicam um cenário de demanda robusta para o setor. Esse aumento na procura por equipamentos também impacta positivamente o mercado de locação, que já representa uma fatia significativa das compras na indústria.
Nesse contexto, duas empresas se destacam como beneficiárias diretas dessas tendências positivas: Mills e Armac. Segundo analistas do Itaú BBA, a Mills apresenta um potencial de valorização de 67%, enquanto a Armac projeta um potencial de 40%. Ambas têm atrativos específicos, mas a Mills se destaca devido a seu valuation mais atrativo, com um índice Preço/Lucro (P/L) de 9x para 2024, em comparação com o P/L de 15x da Armac.
O setor de veículos pesados está se preparando para uma reviravolta promissora em 2024, com expectativas otimistas que devem trazer alívio após um 2023 moderado. De acordo com a análise do Itaú BBA, um crescimento de um dígito tem sido observado este ano, mas a verdadeira melhoria está reservada para o próximo ano, quando uma série de fatores positivos deve impulsionar o setor como um todo. O banco de investimento recomenda a compra de ações da Mills e Armac, duas empresas que estão bem posicionadas para aproveitar as mudanças favoráveis no ambiente econômico.
Uma das principais razões para o otimismo é a queda das taxas de juros, que tem o potencial de impulsionar a demanda por veículos pesados e equipamentos industriais. Juntamente com a possível retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), espera-se que o setor experiencie uma demanda robusta. Esse aumento na procura por equipamentos deve também beneficiar o mercado de locação, que já representa 26% das compras da indústria.
Um dos pontos fortes da Mills é o momento em que a empresa se encontra. Enquanto a Armac está focada em uma estratégia de recuperação, a Mills está direcionando seus esforços para o crescimento. A diversificação de clientes da Mills também joga a seu favor, uma vez que 80% dos setores atendidos pela empresa devem se beneficiar mais diretamente da queda dos juros, em comparação com os 38% da Armac.
Uma das vantagens competitivas da Mills é a sua entrada recente no mercado de locação de máquinas pesadas, como retroescavadeiras e tratores. A empresa começou a explorar esse segmento em setembro do ano passado e já representa de 10% a 15% de sua receita. Essa estratégia oferece espaço para crescimento adicional, visto que o mercado de locação tem mostrado uma crescente demanda por equipamentos de construção.
Além disso, a Mills está bem posicionada para acelerar suas fusões e aquisições (M&As), tendo uma alavancagem de apenas 1x. Em comparação, a Armac possui uma alavancagem de 2,5x e planeja reduzir significativamente seu capex neste ano. Isso abre oportunidades para a Mills consolidar seu mercado e expandir sua presença.
No último ano, as ações da Mills acumularam uma valorização de 73%, alcançando um valor de mercado de R$ 2,9 bilhões na B3. Por sua vez, a Armac viu seus valores crescerem 22%, com um market cap de R$ 4,7 bilhões. Esses indicadores ressaltam o interesse e confiança dos investidores nas perspectivas do setor.
Em resumo, o setor de veículos pesados está em processo de transição para um cenário mais favorável em 2024, sustentado por uma combinação de queda dos juros e uma possível retomada do PAC. Nesse contexto, as empresas Mills e Armac emergem como destaque, com a Mills apresentando um potencial de ganho maior, impulsionado por seu valuation atrativo, foco no crescimento e estratégia de diversificação. Com a demanda por locação também a reboque, ambas as empresas estão preparadas para capitalizar plenamente as oportunidades que se avizinham.
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