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O dólar registra alta cautelosa diante dos números da inflação americana que serão revelados amanhã.
Nesta terça-feira, o dólar à vista apresentou uma recuperação parcial, revertendo parte de sua queda recente, com investidores adotando uma postura mais cautelosa à medida que se aproximava a divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos em agosto, que será revelada amanhã.
Os resultados deste relatório podem ter um impacto significativo nas decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, na próxima semana. Eles podem optar por pausar novamente o ciclo de aumento das taxas de juros ou prosseguir com medidas mais rigorosas para controlar a inflação, que atualmente ultrapassa a meta de 2% ao ano.
Enquanto isso, no cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em agosto ficou ligeiramente abaixo das expectativas, mas isso teve pouco efeito sobre a taxa de câmbio. O mercado brasileiro, com notícias escassas, viu uma redução no volume de negociações, já que os investidores adotaram uma postura de espera por desenvolvimentos futuros.
Investidores aguardam ansiosos os dados da inflação americana enquanto o dólar recupera parte de sua recente queda
O mercado financeiro internacional observou com cautela a movimentação do dólar nesta terça-feira, com a moeda americana registrando um aumento após uma queda expressiva no dia anterior.
Os investidores adotaram uma postura mais cautelosa em meio à expectativa pela divulgação dos números da inflação nos Estados Unidos, prevista para o dia seguinte. Esses dados são cruciais, uma vez que podem influenciar diretamente as decisões do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, na próxima semana.
O Federal Reserve tem enfrentado o desafio de controlar a inflação americana, que tem ultrapassado a meta de 2% ao ano. Portanto, os resultados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) em agosto serão acompanhados de perto, pois poderiam levar o Fed a decidir se deve ou não pausar novamente o ciclo de aumento das taxas de juros ou, alternativamente, aplicar medidas mais rigorosas para conter a inflação.
No cenário doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a agosto ficou ligeiramente abaixo das expectativas, mas essa notícia teve pouco impacto sobre o câmbio brasileiro. Com poucas novidades no noticiário interno, o mercado de câmbio nacional viu um esvaziamento no volume de negócios, com os investidores aguardando desenvolvimentos futuros.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou em alta de 0,44%, alcançando a marca de R$ 4,9530, após flutuações entre R$ 4,9353 e R$ 4,9678. No mercado futuro, o dólar para outubro registrou um aumento de 0,35%, sendo cotado a R$ 4,9640. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY subiu 0,16%, atingindo 104,732 pontos, enquanto o euro e a libra apresentaram quedas de 0,23% e 0,16%, respectivamente.
A expectativa é que os próximos dias tragam maior clareza sobre os rumos do mercado cambial, à medida que os investidores reagem aos números da inflação nos EUA e a outros eventos econômicos relevantes.
Enquanto NY se mantém cautelosa, o mercado brasileiro reage positivamente à inflação local abaixo do esperado
A terça-feira foi marcada por cautela em Nova York, à medida que os investidores aguardavam com ansiedade a divulgação dos dados inflacionários de agosto nos Estados Unidos. Esses números desempenham um papel fundamental na determinação das políticas monetárias do Federal Reserve (Fed) e podem influenciar diretamente o ciclo de aumento das taxas de juros.
No cenário das ações, as empresas de tecnologia enfrentaram um dia desafiador, com a Oracle apresentando resultados que ficaram aquém das expectativas do mercado. Além disso, a Apple anunciou o tão aguardado iPhone 15, o que gerou atenção adicional e volatilidade nas ações da empresa. Como resultado, o índice Dow Jones registrou uma ligeira queda de 0,05%, encerrando o dia com 34.645,99 pontos, enquanto o S&P500 recuou 0,57%, fechando em 4.461,90 pontos, e o Nasdaq perdeu 1,04%, encerrando aos 13.773,61 pontos.
No entanto, os rendimentos dos Treasuries não seguiram uma direção única, com o rendimento do T-bond de 30 anos caindo para 4,342%, em comparação com 4,3748% do dia anterior. Isso reflete a incerteza e a cautela que pairam sobre os mercados internacionais em relação aos próximos movimentos do Fed.
Enquanto isso, no Brasil, o mercado financeiro seguiu um caminho oposto, impulsionado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto, que ficou ligeiramente abaixo das projeções. Essa notícia levou a uma queda nas taxas de juros futuros e, como resultado, o Ibovespa encerrou o dia com um ganho de 0,93%, alcançando os 117.968,12 pontos. O volume financeiro total negociado foi de R$ 17,1 bilhões.
No cenário global, os investidores permanecem atentos aos desdobramentos econômicos e às decisões do Fed, enquanto o mercado brasileiro reagiu positivamente à notícia de uma inflação local um pouco abaixo do esperado, impulsionando os índices acionários do país.
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