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E-commerce: Dia das crianças bate os números do ano anterior

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O Dia das Crianças deste ano trouxe boas notícias para o comércio eletrônico, com um aumento de 5,5% no faturamento em comparação com 2022. Essa notícia positiva é baseada em análises do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) que avaliou as transações de vendas entre 6 a 12 de outubro.

As vendas presenciais também tiveram um aumento de 0,7% durante o mesmo período. Esse crescimento é um sinal de que as compras presenciais ainda têm seu espaço, apesar do crescimento constante do e-commerce.

Aumento dos preços dos brinquedos

O crescimento no Dia das Crianças não se limitou apenas ao setor de brinquedos. O setor de Turismo e Transporte apresentou um aumento de 9,8%, refletindo uma recuperação do setor de viagens. O setor de Lazer e Recreação também teve um desempenho notável, com um crescimento de 6,5%.

Embora as vendas de brinquedos tenham aumentado em torno de 4% em relação ao ano anterior, é importante observar que os preços dos brinquedos tiveram um aumento significativo. O PROCON relatou um aumento médio de preço de 251% em 100 brinquedos entre 25 de setembro e 2 de outubro. Isso indica que, embora as pessoas estejam comprando brinquedos, estão pagando mais caro por eles.

Preferência por viagens e passeios

Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo, destaca que as famílias optaram por viajar e fazer passeios neste Dia das Crianças. Esse movimento contribuiu para o crescimento do faturamento do e-commerce, particularmente no setor de Turismo e Transporte. As famílias estão buscando experiências e momentos especiais em vez de apenas presentes materiais.

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O aumento de 5,5% no faturamento do e-commerce no Dia das Crianças é uma notícia bem-vinda para o setor de varejo. Além disso, o crescimento nas vendas presenciais e em setores como Turismo e Transporte e Lazer e Recreação sugere que o consumidor está mais disposto a gastar. No entanto, o aumento nos preços dos brinquedos é um alerta para os consumidores, destacando a importância de pesquisar e comparar preços antes de comprar.

Dessa forma, a preferência por viagens e experiências demonstra uma mudança no comportamento do consumidor, buscando momentos significativos em vez de produtos tangíveis. Então, essa tendência pode influenciar as estratégias de marketing e vendas no futuro, à medida que as empresas se adaptam para atender às demandas do consumidor.

Estimativa para crescimento do crédito se mantém em 7,6% neste ano e avança para 8,1% em 2024

A projeção feita pelos bancos se manteve estável em 7,6% e o resultado ficou um pouco acima do esperado pelo Banco Central (7,3%). Já para 2024, a estimativa de alta passou de 7,9% para 8,1%.

O levantamento é realizado a cada 45 dias e mostra a estimativa dos bancos para o comportamento de diversas variáveis da economia ao longo deste e do próximo ano. Esta edição foi feita com entrevistas com 18 bancos entre 27 de setembro e 3 de outubro. Afinal, essa pesquisa se diferencia da Pesquisa Especial de Crédito, que procura antecipar os números divulgados pela Nota de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central.

“A estabilidade das projeções reflete a melhora no desempenho do crédito nos últimos meses. Apesar de continuarmos observando uma desaceleração na expansão anual, os dados têm trazido sinais positivos”, analisa Rubens Sardenberg, diretor da Febraban. 

“Adicionalmente, os dados divulgados pelo Banco Central em agosto trouxeram uma revisão positiva em algumas linhas do crédito pessoa jurídica, o que também deve ter contribuído para uma revisão para cima na expectativa de crescimento da carteira para as empresas”, acrescenta.

Segundo o levantamento, a estabilidade da projeção para a carteira refletiu uma revisão positiva na carteira livre, de 6,3% para 6,4%, e negativa na carteira direcionada, de 9,3% para 9,2%.

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Movimentações na carteira

No caso da carteira livre, a revisão foi puxada pelas operações destinadas às empresas, que passaram de 1,7% para 2,3%. Parte dessa melhora reflete na revisão dos dados de antecipação de faturas feita pelo Banco Central na Nota de Crédito de agosto. Na outra direção, a projeção da carteira destinada às famílias passou de 9,8% para 9,1%.

Em relação à carteira, a revisão para baixo tem o impacto do crédito por pessoa física, que passou de 10,6% para 10,2%, embora ainda sinalizando um bom ritmo de expansão, impulsionada pelo forte desempenho do crédito rural (que se beneficia do aumento do Plano Safra 2023/24). No crédito direcionado às empresas, a projeção subiu de 7,2% para 7,3%.

Por outro lado, para 2024, a projeção da carteira total foi novamente revisada para cima, de 7,9% para 8,1%. A alta foi puxada pela carteira com recursos direcionados, de 6,9% para 7,8%, enquanto a expectativa da carteira com recursos livres mostrou ligeira acomodação, de 8,6% para 8,4%.

Selic

Em relação à Selic, a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas indicou que todos os participantes entenderam a sinalização do Copom de manutenção do ritmo de cortes da Selic em 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões.

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A expectativa é que a taxa Selic encerre 2023 em 11,75% ao ano, seguindo neste mesmo ritmo de redução até pelo menos maio de 2024, quando chegaria em 10,25% ao ano.

Quanto à taxa terminal da Selic, os participantes se mostram divididos. 38,9% acreditam que a taxa Selic se situará em 9,0% ao ano ou no final do ciclo, enquanto 22,2% espera que fique abaixo de 9,0%.

Atividade econômica

Em relação à atividade econômica, a maior parte (77,8%) entende que a elevação da renda tem sido o principal fator para o desempenho da economia. São reflexos do dinamismo do mercado de trabalho, queda de preços dos alimentos e dos programas de transferências de renda.

Cenário internacional

Por outro lado, no cenário internacional, a expectativa da maioria é de que as taxas de juros nos EUA permaneçam elevadas por um período prolongado. Assim, o cenário aguardado para 38,9% dos entrevistados é de mais uma alta nos juros sem flexibilização antes do 2º semestre de 2024.

Portanto, outros 33,3% não preveem novas altas nos juros em 2023, mas também entendem que a flexibilização se dará apenas no 2º semestre de 2024. Como se percebe, para a grande maioria, a política monetária nos EUA seguirá restritiva no final deste ano e provavelmente no próximo.

A íntegra da a Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas de setembro pode ser vista neste link.


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