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Ações da Vale sobem após anúncio de dividendos extraordinários enquanto bancos avançam com decisão do STF sobre imóveis; petrolíferas recuam.
Na sessão de hoje, os mercados financeiros brasileiros apresentaram um cenário de altos e baixos. Os ativos da #VALE3, representando a mineradora Vale, ganharam destaque ao subir 2,14%, atingindo R$ 65,30, após o anúncio de que a empresa pagará US$ 2 bilhões em dividendos extraordinários e aprovou um programa de recompra de ações.
Essas notícias impulsionaram o desempenho positivo do Ibovespa, o índice de referência da bolsa de valores brasileira.
Entretanto, o cenário não foi igualmente positivo para todas as empresas. As petrolíferas enfrentaram desafios, com #PETR4 registrando uma queda de -1,03% a R$ 35,70, #PRIO3 com -0,74% a R$ 48,00 e #PETR3 também com -0,74% a R$ 38,76. Enquanto isso, a maior desvalorização do dia foi observada nas ações da #BRFS3, com uma queda de -2,25% a R$ 10,88.
Por outro lado, algumas empresas tiveram ganhos expressivos, como #GOLL4, que avançou 8,29% a R$ 8,23, #CRFB3, com alta de 6,96% a R$ 9,22, e #IRBR3, que registrou um ganho de 6,09% a R$ 42,00.
No setor financeiro, os bancos tiveram um bom desempenho no dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os bancos podem retomar imóveis de devedores sem necessidade de decisão judicial. #SANB11 avançou 2,85% a R$ 27,76, #BBDC4 valorizou 2,55% a R$ 14,50, #ITUB4 ganhou 2,48% a R$ 27,71, #BBDC3 teve uma elevação de 2,34% a R$ 12,70, e #BBAS3 subiu 2,08% a R$ 50,07.
O índice Dow Jones caiu 0,76%, encerrando o dia em 32.784,30 pontos, enquanto o S&P500 recuou 1,18%, atingindo 4.137,23 pontos. O Nasdaq, mais afetado, perdeu 1,76%, fechando em 12.595,61 pontos. A queda nas ações levou a uma redução nos retornos dos Treasuries, com o rendimento do T-bond de 30 anos caindo para 4,984%.
Dólar cai frente ao real com apetite por ativos de risco
Nesta quinta-feira, o mercado financeiro observou uma queda no valor do dólar em relação ao real, impulsionada pelo crescente interesse dos investidores em ativos de risco no Brasil.
Os setores bancário e de mineração e siderurgia se destacaram nesse cenário, contribuindo para a diminuição do valor da moeda americana. Além disso, a agenda econômica do governo avançando no Congresso e o IPCA-15 dentro das expectativas também incentivaram os investidores a buscar mais riscos e reduzir suas posições defensivas em relação ao câmbio e aos juros.
Entretanto, no cenário internacional, o dólar apresentou um viés de alta em relação a outras moedas, após o PIB americano surpreender positivamente. Esse desempenho robusto da economia dos Estados Unidos colocou pressão sobre o Federal Reserve (Fed) para considerar uma nova alta nas taxas de juros, caso a inflação continue persistente e acima da meta.
No encerramento do dia, o dólar à vista fechou em queda de 0,23%, cotado a R$ 4,9902, oscilando entre R$ 4,9891 e R$ 5,0195. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma diminuição de 0,15%, atingindo R$ 4,9910. No cenário internacional, o índice DXY subiu 0,11%, chegando a 106,642 pontos. O euro teve uma queda de 0,09%, sendo cotado a US$ 1,0557, e a libra teve um aumento de 0,10%, alcançando US$ 1,2122.
No fechamento, o contrato DI para jan/24 ficou em 12,096% (de 12,099%, ontem); o jan/25 caiu a 10,805% (de 10,923%); o jan/26, a 10,590% (de 10,802%). O jan/27 cedeu a 10,755% (de 10,997%); o jan/29, a 11,170% (de 11,438%). O jan/31 caiu a 11,400% (de 11,658%).
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