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Ibovespa supera 124 mil pontos; NY fecha estável após dados econômicos

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Ibovespa atinge maior nível desde julho de 2021, enquanto bolsas em NY fecham estáveis após indicadores econômicos fracos nos EUA.

As bolsas de valores apresentaram comportamentos distintos nesta quinta-feira, com o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechando em alta expressiva, superando os 124 mil pontos, o maior nível desde julho de 2021. Esse avanço veio na volta do feriado, impulsionado pelo apetite por risco dos investidores.

Em contraste, as bolsas de Nova York fecharam próximas da estabilidade, impactadas por declarações de dirigentes do Fed e dados econômicos mais fracos do mercado de trabalho e da produção industrial americana. Os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tiveram movimentos modestos, enquanto os rendimentos dos Treasuries recuaram, refletindo a cautela do mercado.

Ibovespa avança fortemente; mercados de NY reagem a indicadores econômicos e Fed

Em uma quinta-feira de contrastes nos mercados financeiros globais, o Ibovespa destacou-se positivamente, superando a marca dos 124 mil pontos. Este nível não era alcançado desde 29 de julho de 2021, quando o índice atingiu 125.675,33 pontos.

Fechando com um ganho de 1,20%, o Ibovespa refletiu um retorno robusto do mercado doméstico brasileiro após o feriado, com investidores mostrando um apetite por risco significativo. O volume financeiro da sessão foi ampliado pelo exercício de opções sobre o Ibovespa, alcançando R$ 53,1 bilhões.

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Em Nova York, a situação foi mais contida. As bolsas encerraram a sessão perto da estabilidade, influenciadas por declarações dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) e por indicadores menos otimistas da economia americana, incluindo dados do mercado de trabalho e da produção industrial.

O Dow Jones registrou uma leve queda de 0,13%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq apresentaram pequenas altas de 0,12% e 0,07%, respectivamente. Os rendimentos dos Treasuries, que são títulos do governo dos EUA, também recuaram, com o juro do T-bond de 30 anos e da T-note de 10 anos apresentando quedas notáveis.

Essa divergência entre o mercado brasileiro e os mercados dos EUA ilustra as diferentes dinâmicas e reações dos investidores aos cenários econômicos e políticos locais e globais, bem como às expectativas em relação às políticas monetárias.

No fechamento, o índice Dow Jones caiu 0,13%, aos 34.945,47 pontos. O S&P500 subiu 0,12%, aos 4.508,24 pontos. O Nasdaq ganhou 0,07%, aos 14.113,67 pontos. O Ibovespa fechou em alta de 1,20%, aos 124.639,24 pontos, no maior nível desde 29 de julho de 2021 (125.675,33).

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Incerteza fiscal doméstica e cenário externo mantêm dólar em alta leve

O dólar americano registrou uma modesta valorização frente ao real brasileiro, fechando com alta de 0,17%, cotado a R$ 4,8701. Esse movimento ocorreu apesar da recente vitória do ministro Fernando Haddad na manutenção da meta de déficit zero para 2024.

A afirmação de Danilo Forte, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sobre a decisão do governo não foi suficiente para dissipar as preocupações com o risco fiscal do Brasil. Especialistas apontam que o desafio fiscal foi apenas postergado para o início do próximo ano.

O governo brasileiro, demonstrando hesitação em reduzir despesas, coloca sua esperança na aprovação de novas fontes de receita pelo Congresso para o ano seguinte. Essa situação de incerteza mantém os investidores cautelosos, refletindo-se na valorização da moeda americana.

No cenário internacional, o dólar mostrou uma tendência de baixa, influenciado por dados econômicos menos animadores vindos dos Estados Unidos, incluindo o mercado de trabalho e a produção industrial. Além disso, a aprovação de um orçamento temporário pelo Congresso americano, que evitou um possível “shutdown” do governo federal, também jogou um papel crucial nos mercados globais.

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Nesse contexto, o índice DXY, que compara o dólar com outras moedas importantes, teve uma queda leve. Paralelamente, o euro e a libra esterlina mostraram variações modestas em relação ao dólar, refletindo um ambiente de cautela e expectativa no mercado cambial internacional.

O dólar à vista fechou em alta de 0,17%, a R$ 4,8701, após oscilar entre R$ 4,8370 e R$ 4,8867. Às 17h09, o dólar futuro para dezembro subia 0,07%, a R$ 4,8765. Lá fora, o índice DXY caía 0,04%, para 104,349 pontos. O euro tinha alta de 0,07%, a US$ 1,0854. E a libra operava estável (-0,01%), a US$ 1,2416.


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