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Ibovespa mantém patamar de 130 mil pontos após recorde

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Ibovespa fecha em leve queda, mas se mantém acima de 130 mil pontos após alcançar recorde, com destaque para ações do setor petroquímico.

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, registrou uma sessão de correção nesta sexta-feira, após atingir um nível histórico na véspera. No entanto, o índice manteve-se acima dos 130 mil pontos. Na semana, o Ibovespa acumulou um ganho de 2,44%.

No cenário econômico, a atenção dos investidores voltou-se para a Câmara dos Deputados, que aprovou a Medida Provisória das Subvenções e, no final da tarde, aprovou em primeiro turno a reforma tributária.

Ibovespa se mantém acima dos 130 mil pontos após recorde, com ações do setor petroquímico e bancário em destaque

O mercado financeiro brasileiro viveu um dia de correção no Ibovespa, após o índice ter atingido um nível histórico na sessão anterior. Mesmo com uma queda de 0,49%, o Ibovespa encerrou o dia aos 130.197,10 pontos, mantendo-se acima da marca simbólica de 130 mil pontos. Durante a semana, o índice acumulou um ganho significativo de 2,44%, refletindo a confiança dos investidores em relação à economia brasileira.

O volume financeiro movimentado no dia foi notável, totalizando R$ 31,1 bilhões, o que superou a média diária de novembro, que foi de R$ 27,466 bilhões. A sessão foi marcada pelo vencimento trimestral de opções e futuros, o que contribuiu para a volatilidade observada nos mercados.

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No cenário político-econômico, a atenção dos investidores se voltou para a Câmara dos Deputados, que aprovou a Medida Provisória das Subvenções, um importante marco na busca por equilíbrio nas contas públicas. Além disso, no final da tarde, a reforma tributária foi aprovada em primeiro turno, sinalizando avanços nas discussões sobre a reformulação do sistema tributário brasileiro.

Dentre as ações que se destacaram positivamente no Ibovespa, BRKM5 teve um desempenho notável, com uma alta de 2,90% e cotada a R$ 17,41. Essa valorização foi impulsionada pela decisão da Justiça Federal, que negou o pedido do governo de Alagoas para bloquear repasses provenientes de um acordo entre a empresa petroquímica e a prefeitura de Maceió.

Além disso, BBAS3 também apresentou um desempenho sólido, com uma valorização de 2,40% (R$ 54,61), se destacando em relação a outros papéis do setor bancário, que encerraram a sessão sem uma direção única. No lado negativo, SANB11 teve uma queda de 1,23%, a R$ 31,41, e ITUB4 caiu 0,43%, a R$ 32,73.

Expectativas sobre cortes de juros pelo Fed e dados econômicos chineses influenciam mercado financeiro

O mercado financeiro global enfrentou um dia de volatilidade, com o dólar registrando ganhos significativos devido às declarações e expectativas em torno do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. A principal causa da turbulência foi a ponderação de potenciais cortes de juros já em março de 2024, conforme discutido por membros do Fed ao longo do dia.

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A incerteza começou pela manhã, quando o presidente do Fed de Nova York, John Williams, declarou que ainda era prematuro iniciar discussões sobre o afrouxamento da política monetária, alimentando a especulação sobre uma possível mudança de curso. No entanto, as coisas tomaram um rumo diferente à tarde, quando Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, expressou sua expectativa de cortes de juros “em algum momento do terceiro trimestre” caso a pressão inflacionária continuasse sob controle. Isso trouxe uma nova dimensão às perspectivas do mercado.

Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, acrescentou mais incerteza ao não descartar a possibilidade de cortes de juros já em março. Essas declarações divergentes dos membros do Fed mantiveram os investidores em alerta e resultaram em oscilações nos mercados de câmbio e ações.

Além das questões do Fed, o mercado também reagiu aos dados econômicos da China, onde a produção industrial surpreendeu positivamente, mas as vendas no varejo e os investimentos em projetos imobiliários decepcionaram, alimentando preocupações sobre o crescimento econômico global.

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Também digno de nota é o acompanhamento da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, que estava em andamento, juntamente com a aprovação do texto-base da MP da subvenção do ICMS. Estes eventos adicionaram mais elementos à complexidade do cenário financeiro e contribuíram para a volatilidade observada nos mercados. Ao final do dia, o dólar fechou em alta de 0,45%, alcançando R$ 4,9372 no mercado à vista, enquanto o dólar futuro para janeiro subiu 0,48%, chegando a R$ 4,9410.


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