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Ibovespa fecha com leve queda; MRV despenca

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O Ibovespa encerrou em baixa com destaque para a queda da MRV em meio a rumores de revisão do guidance.

Nesta quinta-feira, o Ibovespa encerrou o pregão em território negativo, registrando uma queda de 0,15% e fechando aos 130.648,75 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 20,4 bilhões.

A sessão começou com uma queda mais acentuada, influenciada pelos dados de inflação tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, que superaram as expectativas. No entanto, o mercado se recuperou ao longo do dia, impulsionado pela melhora das bolsas em Nova York e pelo desempenho positivo das ações da Petrobras e Vale.

Rumores de revisão do guidance da MRV afetam negativamente o mercado, enquanto Petrobras e Vale contribuem para a recuperação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou o dia em território negativo, registrando uma queda de 0,15% e fechando aos 130.648,75 pontos nesta quinta-feira. O mercado brasileiro de ações começou a sessão com perdas mais acentuadas, influenciado pelos dados de inflação nos Estados Unidos e no Brasil que superaram as expectativas. No entanto, ao longo do dia, o índice se recuperou, em parte devido à melhora nas bolsas de Nova York e ao desempenho positivo de algumas ações-chave.

Um dos destaques negativos do dia foi a forte queda das ações da MRV (MRVE3), que despencaram 11,78%. Esse movimento foi impulsionado por rumores de que a empresa planeja revisar para baixo seu guidance, bem como pela expectativa em torno da prévia operacional, que foi divulgada após o fechamento do mercado. Essa incerteza em relação à MRV afetou o sentimento dos investidores e contribuiu para as perdas no Ibovespa.

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No lado positivo, as ações da Eletrobras tiveram um desempenho sólido, com ELET6 subindo 1,37% e ELET3 registrando alta de 1,05%. Isso aconteceu após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizar a realização da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aprovou a incorporação de Furnas pela Eletrobras.

Além disso, o setor de energia foi impulsionado pela alta do preço do petróleo, o que beneficiou as ações da PetroRio (PRIO3), que tiveram a maior valorização do dia, subindo 2,59%. As ações da Vale (VALE3) também fecharam em alta de 0,53%.

No setor bancário, as ações dos principais bancos apresentaram direções mistas, refletindo a cautela do mercado em relação aos rumos da economia e da política no Brasil e no mundo. BBAS3 teve elevação de 0,68%, enquanto BBDC4 caiu 0,50% e ITUB4 subiu 0,18%.

Dólar fecha em baixa no Brasil apesar de preocupações com inflação nos EUA e IPCA inesperadamente alto

Nesta sessão, o dólar brasileiro apresentou um desempenho surpreendentemente positivo, fechando em leve baixa em relação ao dólar americano. A principal razão para essa queda foi o fluxo positivo de recursos, particularmente na conta comercial, que ajudou a sustentar a moeda nacional.

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Enquanto isso, nos Estados Unidos, a alta do dólar foi impulsionada pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de dezembro, que registrou um aumento de 0,3%, superando as expectativas de 0,2%. Esse repique na inflação gerou preocupações sobre o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em março, levando a uma inicial valorização do dólar.

No entanto, no decorrer do dia, o sentimento do mercado mudou. As apostas de que o Fed iniciará o ciclo de cortes de juros em março perderam força, com 67,1% das apostas indicando essa possibilidade, de acordo com o CME. Isso também influenciou a queda do dólar no mercado internacional.

No cenário doméstico, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) brasileiro também surpreendeu ao registrar uma alta de 0,56%, acima das expectativas. Isso levantou preocupações sobre a possibilidade de o Banco Central (BC) acelerar a redução da taxa de juros básica, a Selic. No entanto, a expectativa ainda é de cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas duas reuniões do BC, o que manteve alguma estabilidade no mercado financeiro local.

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No encerramento da sessão, o dólar à vista fechou em baixa de 0,34%, cotado a R$ 4,8752, após oscilações entre R$ 4,8593 e R$ 4,8948. O dólar futuro para fevereiro também registrou queda de 0,37%, a R$ 4,8875. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY do dólar americano perdeu 0,05%, atingindo 102,309 pontos. O euro subiu 0,05%, sendo cotado a R$ 1,0977, enquanto a libra ganhou 0,13%, atingindo US$ 1,2757.


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