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O retorno do varejo? Setor tem 1º pregão de recuperação de 2024

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O mercado de ações brasileiro testemunhou um significativo aumento nas ações das principais varejistas nesta sexta-feira, impulsionado por uma série de eventos favoráveis no cenário econômico. Empresas como GPA, Magazine Luiza e Carrefour viram suas ações subirem substancialmente, marcando um dia de otimismo para o setor no Ibovespa.

Por volta do meio-dia, os papéis do GPA (PCAR3) registraram um salto de 11,17%, sendo cotados a R$ 4,08. Magazine Luiza (MGLU3) acompanhou com um aumento de 3,67%, alcançando R$ 2,26, enquanto as ações do Carrefour (CRFB3) cresceram 4,97%, chegando a R$ 12,25. Essas elevações podem ser atribuídas a uma combinação de fatores, incluindo a queda dos juros futuros e algumas notícias favoráveis ao setor.

Um dos principais catalisadores desse movimento ascendente foi a redução nos rendimentos dos títulos do tesouro dos Estados Unidos, que veio após a divulgação da inflação ao produtor de dezembro. Os números indicaram uma queda de 0,1%, abaixo da alta de 0,1% esperada, sinalizando uma deflação. Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, comentou que o resultado veio melhor do que o esperado, sendo um indicativo positivo para ativos de risco.

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Além disso, a perspectiva de que o Federal Reserve inicie um ciclo de corte de juros em março trouxe uma descompressão ao mercado, influenciando positivamente as ações brasileiras. A mudança de postura do Fed pode aliviar a pressão sobre o Banco Central brasileiro, especialmente em relação ao câmbio, que é diretamente afetado pelo diferencial de juros entre os dois países.

No setor de varejo, o índice Stone Varejo, da adquirente Stone, revelou que as vendas em dezembro aumentaram 1,8%, continuando o movimento de recuperação observado desde novembro. Victor Bueno, sócio e analista de Ações da Nord Research, destacou essa continuidade como um sinal muito positivo para o setor, apesar de uma queda acumulada de 1,3% no ano.

Outro ponto relevante foi a especulação sobre a nova taxação de compras internacionais abaixo de US$ 50, uma medida que poderia favorecer varejistas de moda e marketplaces brasileiros, em detrimento dos asiáticos. Alberto Serrentino, consultor de varejo e fundador da Varese Retail, mencionou que essa possível medida beneficia o setor, que já demonstra sinais de recuperação após um ano desafiador.

Adicionalmente, o Carrefour recebeu um impulso extra com a elevação da recomendação de suas ações para equivalente à compra pelo Itaú BBA. O banco justificou sua postura otimista com a expectativa de melhora no momento operacional da empresa, além de uma estratégia mais racional de alocação de capital e a não afetação pelo debate sobre o ICMS.

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Por fim, o GPA anunciou a segunda convocação da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), prevista para 22 de fevereiro, com o objetivo de discutir o aumento do limite de capital autorizado e potenciais mudanças na estrutura de gestão da empresa.

Esses desenvolvimentos refletem uma fase de otimismo para o setor varejista no mercado de ações, impulsionada por uma conjuntura econômica favorável e estratégias empresariais assertivas. Investidores e analistas permanecem atentos aos próximos movimentos do mercado, que promete ser dinâmico e repleto de oportunidades.

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