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Dólar fecha em alta leve devido a CPI nos EUA, aumentando expectativas de cortes de juros pelo Fed.
O dólar fechou em leve alta nesta quarta-feira, seguindo ajuste de ativos após a inflação ao consumidor (CPI) nos EUA em janeiro superar expectativas. Os analistas agora apostam em cortes de juros pelo Fed em junho. Com noticiário doméstico esvaziado, a moeda fechou a R$ 4,9723.
A inflação nos EUA leva dólar a fechar em alta moderada.
O mercado financeiro viu o dólar à vista encerrar o dia em uma trajetória de leve alta, refletindo o impacto da inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, divulgada recentemente, que ultrapassou as previsões dos analistas. Essa surpresa nos números levou a um ajuste nos ativos, com os investidores repensando suas estratégias em meio às expectativas de política monetária mais apertada por parte do Federal Reserve.
Os dados divulgados indicaram uma pressão inflacionária maior do que o previsto, o que gerou preocupações sobre a possibilidade de o Fed adotar medidas mais rigorosas para controlar a inflação, como aumentar as taxas de juros ou reduzir as políticas de estímulo monetário.
Essas preocupações se refletiram no comportamento do mercado cambial, com o dólar à vista registrando uma leve alta durante a sessão de hoje. O cenário de juros mais altos nos EUA tende a atrair investimentos para o país, fortalecendo o dólar em relação a outras moedas.
No âmbito doméstico, o mercado foi marcado por uma baixa liquidez e um noticiário esvaziado, em grande parte devido ao feriado prolongado em Brasília. Com isso, os investidores concentraram suas atenções principalmente nos eventos externos, como os desdobramentos econômicos nos Estados Unidos e a reação dos mercados internacionais.
Ao final do dia, o dólar à vista fechou com uma valorização de 0,22%, sendo cotado a R$ 4,9723. Enquanto isso, o dólar futuro para março apresentou um avanço de 0,38%, atingindo o valor de R$ 4,9795. Esses números refletem a cautela dos investidores diante das incertezas em relação à política monetária nos EUA e seu impacto nos mercados globais.
Expectativas sobre corte de juros e alertas do Fed influenciam o comportamento do mercado em Nova York
Após um dia marcado por uma queda acentuada, as bolsas de Nova York empreenderam uma tentativa de recuperação nesta quarta-feira. A forte queda registrada na véspera foi resultado da divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que indicou uma inflação superior à esperada. Essa surpresa nos números provocou uma revisão nas expectativas do mercado em relação ao início do corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Os dados de janeiro apontam para a possibilidade de o Fed iniciar o corte nas taxas de juros em junho, em vez de maio, como anteriormente previsto. Essa mudança nas expectativas reflete a cautela dos investidores diante das pressões inflacionárias e das perspectivas de política monetária mais apertada nos Estados Unidos.
Apesar das indicações de uma possível correção nos ativos, alguns membros do Fed alertaram que o caminho de volta à meta de inflação de 2% pode ser “acidentado”, sugerindo possíveis turbulências no processo de ajuste da política monetária.
No mercado acionário, o índice Dow Jones subiu 0,40%, encerrando o dia aos 38.424,27 pontos, enquanto o S&P500 ganhou 0,96%, atingindo os 5.000,62 pontos. O Nasdaq avançou 1,30%, fechando aos 15.859,15 pontos. Destacou-se o desempenho das ações da Lyft, empresa de transporte por aplicativo, que dispararam 35,12% após anunciar uma redução no seu prejuízo líquido no último trimestre.
No mercado de renda fixa, os retornos dos Treasuries recuaram, refletindo a cautela dos investidores em relação aos rumos da política monetária. O juro do T-bond de 30 anos, por exemplo, caiu para 4,454%, enquanto o da T-note de 2 anos recuou para 4,594%, demonstrando a busca por ativos considerados mais seguros em meio à incerteza no mercado financeiro.
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