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Donos da BraisCompany presos na Argentina após fugirem do Brasil

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Donos da BraisCompany, acusados de esquema de pirâmide, são presos na Argentina após fugirem do Brasil em 2023.

Após mais de um ano foragidos, os empresários à frente da BraisCompany, acusados de liderar um esquema de pirâmide financeira, foram presos na Argentina. Antônio Neto foi detido enquanto Fabrícia Farias negocia rendição. A empresa movimentou R$ 2 bilhões, prejudicando milhares de investidores, resultando em penas que somam 149 anos de prisão para o casal e outros oito réus.

Donos da BraisCompany são detidos na Argentina por liderar esquema de pirâmide que movimentou R$ 2 bilhões

Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, os empresários por trás da BraisCompany, foram presos na Argentina após mais de um ano foragidos desde fevereiro de 2023. As autoridades os localizaram, sendo Antônio Neto detido proximamente ao condomínio onde estavam, enquanto Fabrícia negocia rendição com as autoridades, conforme informações do Jornal da Paraíba.

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A BraisCompany é acusada de operar um esquema de pirâmide financeira que movimentou ilegalmente cerca de R$ 2 bilhões, prometendo altos rendimentos através de investimentos em criptomoedas. O casal foi condenado a penas que somam 149 anos de prisão, enquanto outros oito réus também foram condenados por crimes relacionados à operação da empresa.

Após parar de pagar seus investidores no final de 2022, a empresa afetou aproximadamente 20 mil pessoas. A sentença inclui a obrigação de reparar danos patrimoniais no valor de R$ 277 milhões e dano coletivo de R$ 100 milhões.

Os empresários já estavam envolvidos em esquemas fraudulentos anteriores, como a D9 Club. A BraisCompany, que não possuía autorização da CVM ou do Banco Central para operações financeiras, começou a ser investigada por indícios de pirâmide financeira desde 2020, mas as investigações iniciais não avançaram por falta de consumidores lesados.

Entretanto, em 2022, após parar de pagar os clientes, o Ministério Público retomou as investigações e revelou diversos crimes praticados pela empresa, incluindo contra a economia popular e o sistema financeiro nacional.

Impacto do halving do Bitcoin: JPMorgan prevê queda no preço e mudanças na indústria de mineração

Ainda sobre criptomoedas, os analistas do JPMorgan lançaram um alerta sobre o futuro do Bitcoin, sugerindo que o próximo halving, programado para abril, poderia desencadear uma significativa queda no preço da criptomoeda. O halving, um evento que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, reduzirá as recompensas dos mineradores de Bitcoin pela metade, passando dos atuais 6,25 BTC por bloco para 3,125 BTC.

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Essa redução nas recompensas dos mineradores afetará diretamente a lucratividade das operações de mineração, aumentando o custo de produção do Bitcoin. Analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, do JPMorgan, enfatizaram que o custo de produção da criptomoeda historicamente serviu como um limite inferior para os preços do BTC. Segundo eles, após o halving, esse custo de produção poderia atingir cerca de US$ 42.000.

Além disso, há a possibilidade de uma queda na taxa de hash da rede Bitcoin após o halving, à medida que equipamentos menos eficientes saem das operações de mineração devido à redução da lucratividade. Isso, por sua vez, reduziria o ponto central do custo de produção estimado para US$ 42.000.

Os analistas do JPMorgan sugerem que, uma vez que a euforia induzida pelo halving diminua após abril, os preços do Bitcoin tenderão a se estabilizar em torno desse nível. Atualmente, o preço do Bitcoin está sendo negociado em cerca de US$ 62.730, mas espera-se que os mineradores com custos de eletricidade mais baixos e equipamentos mais eficientes sobrevivam melhor à nova dinâmica pós-halving.

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Prevê-se também que o setor de mineração de Bitcoin passe por mudanças significativas após o halving, com uma concentração maior entre os grandes mineradores. Essa concentração poderia ser impulsionada por fusões e aquisições entre empresas de mineração em diferentes regiões, buscando sinergias para reduzir custos e proteger a lucratividade em um ambiente de custos de produção mais elevados.


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