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- Projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo visa manter contrato da Sabesp após privatização.
- Proposta permite ajustes no contrato para manter a concessão, rompendo com legislação atual.
- Ações da Sabesp mostram volatilidade, com alta expressiva seguida de estabilidade.
- Mercado reage positivamente às metas de privatização reafirmadas pela empresa.
- Privatização da Sabesp avança com apoio do governo municipal e expectativas do mercado.
A privatização da Sabesp (SBSP3) está avançando na cidade de São Paulo, com o projeto de lei enviado pelo prefeito Ricardo Nunes para permitir a manutenção do contrato com a empresa de saneamento após a privatização. A tramitação desse projeto na Câmara Municipal indica que o governo está buscando apoio político para garantir sua aprovação.
O projeto de lei prevê ajustes necessários no contrato para manter a concessão com a Sabesp, mesmo após a privatização. Isso pode representar uma mudança significativa na legislação atual, que prevê o rompimento do contrato em caso de privatização da companhia.
A reação do mercado financeiro também é observada, com as ações da Sabesp apresentando volatilidade em meio ao avanço da privatização. No último dia 15, as ações tiveram uma alta expressiva, chegando a subir 5,96% antes de fecharem com ganhos de 2,15%. Esse movimento pode refletir a confiança dos investidores na privatização e nas possíveis mudanças no contrato.
Além disso, após a divulgação dos resultados do quarto trimestre, as ações da Sabesp avançam novamente, cotadas a R$ 79,69, indicando uma reação positiva do mercado às metas de privatização reafirmadas pela companhia durante a teleconferência com analistas.
Em resumo, a privatização da Sabesp está progredindo na cidade de São Paulo, com o projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal e o apoio do governo municipal. A reação do mercado financeiro sugere um otimismo em relação ao processo de privatização e suas possíveis consequências para a empresa.
André Salcedo, presidente da companhia, delineou os próximos passos da desestatização, destacando o plano do governo de realizar um follow-on até agosto, conforme o modelo escolhido pelo Governo do Estado de São Paulo para a privatização da empresa de saneamento.
“A gente teve o fim da consulta pública. Nos próximos dias ou semanas, o Estado deve divulgar o relatório, o que foi aceito e o que não foi aceito, e os documentos finais da consulta pública”.
André Salcedo em declaração ao InfoMoney
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