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Faturamento de PMEs cresce 10% em maio, segundo IODE-PMEs

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Dia das mães e evolução dos setores da indústria e comércio são responsáveis pelo avanço.

O faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras apresentou aumento de 10,1% em maio, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), o avanço ocorreu de maneira bastante disseminada, com destaque para indústria (+ 12,6 YoY) e comércio (9,4% YoY). No acumulado anual, se consolida aumento de 13,5% frente ao mesmo ciclo de 2023.

O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais, divididas em 678 atividades econômicas que compõem quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

“Desde meados de 2023, há uma evolução da renda e do consumo das famílias, além dos efeitos da robustez do mercado de trabalho no país, com desemprego abaixo do patamar de 8% nos últimos meses e aumento do rendimento médio real dos trabalhadores”, contextualiza Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

Para as PMEs da indústria, a maior relevância é para as atividades de ‘fabricação de móveis’, ‘preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados’ e ‘metalurgia’. O comércio engatou em uma recuperação nos últimos meses, após um 2023 bastante desafiador, puxada pelo segmento de ‘comércio e reparação de veículos’ (+21,5% YoY em maio/24) e pelo atacado (+11,1%).

Já o varejo obteve um aumento tímido no mês (+1,6% YoY). No período em que ocorreu a celebração do Dia das Mães, diversos segmentos do setor relacionados a data mostraram retração do faturamento real em relação a maio de 2023, tais como: ‘varejo de vestuário e acessórios’, ‘varejo de artigos de joalheria’ e ‘varejo de calçados’.

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Por outro lado, outros segmentos encerraram o mês com evolução do faturamento, como: ‘varejo de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal’, ‘varejo de produtos alimentícios’ e ‘varejo de materiais para construção’.

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No setor de serviços, as PMEs mantiveram bom desempenho em maio (+6,7% YoY). “Nos últimos meses, o resultado positivo do setor tem sido condicionado, especialmente, pelo avanço dos segmentos de ‘atividades financeiras e de seguros’, ‘agências de viagem e outros serviços de turismo’, ‘serviços de escritório e outros serviços para empresas’ e ‘atividades veterinárias’”, explica o economista.

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As PMEs do setor de infraestrutura também apresentaram avanço da movimentação financeira real (+6,4% YoY em maio/24), com destaque para os segmentos de ‘serviços especializados para construção’ e ‘coleta, tratamento e disposição de resíduos’ – assim como verificado nos últimos meses.

Apesar dos resultados positivos no segundo trimestre, segundo o economista, alguns fatores dão sinais para perda de fôlego no curto prazo. “A expectativa é de que venha um impulso cada vez menor vindo da expansão da renda e o segmento das pequenas e médias empresas volte a depender mais do estímulo vindo do crédito. Contudo, a conjuntura atual indica que há pouco espaço para o Banco Central seguir com cortes expressivos de juros nos próximos meses, diante do aumento das expectativas de inflação no país. Apesar da meta da Selic atualmente em 10,5% – mais de 3 pontos percentuais abaixo do pico registrado em 2023 –, o nível ainda é considerado pouco estimulante para a economia real”, explica.

Beraldi ressalta que também é esperado que os efeitos macroeconômicos das enchentes no Rio Grande do Sul fiquem mais claros nos próximos meses. Uma análise com base nos dados do IODE-PMEs, indica que houve queda média de cerca de 10% no faturamento das PMEs gaúchas em maio, frente ao primeiro quadrimestre do ano.

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