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Corte de R$15 Bi frustra mercado e impacta ativos

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O anúncio do governo sobre a redução dos gastos públicos em apenas R$ 15 bilhões impactou negativamente os ativos locais, gerando um ambiente de desconfiança entre os investidores. As expectativas do mercado apontavam para um corte mínimo de R$ 30 bilhões, e a frustração é palpável entre analistas e operadores financeiros.

Na bolsa, o Ibovespa fechou em queda de 0,51%, alcançando 129.681,70 pontos. A tensão se intensificou no “day after” da vitória de Donald Trump e após a decisão do Copom de aumentar a Selic em 0,50%, elevando-a para 11,25%. Essa combinação de fatores causou uma leve correção nas bolsas, que, por outro lado, se beneficiaram da alta do mercado americano após as eleições. O S&P 500 subiu 0,74%, enquanto o Nasdaq registrou um avanço de 1,51%.

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O Comitê de Política Monetária (Copom) enfatizou em seu comunicado que, apesar da inflação ter se aproximado da meta de 2%, a taxa de juros ainda permanece em níveis elevados. Os membros do Copom expressaram preocupação com os riscos à inflação global, especialmente considerando a possibilidade de desaceleração da economia americana e os impactos que isso pode ter sobre as taxas de juros no Brasil.

Entre os dados de fechamento dos principais índices, destacam-se: o Dow Jones, que permaneceu estável em 43.729,21 pontos, e o dólar, que apresentou leve queda de 0,01%, cotado a R$ 5,67. Em contraste, o euro subiu 0,43%, atingindo R$ 6,11.

Além da questão fiscal, a postura mais hawkish do Copom foi um ponto crucial de atenção. A expectativa de novos ajustes de juros não foi descartada, especialmente diante da desancoragem das expectativas de inflação e o cumprimento desafiador da meta de inflação no Brasil.

No mercado de ações, o setor bancário foi um dos mais afetados, com os papéis de Bradesco, Itaú e Santander apresentando desvalorização. Por outro lado, empresas como Vale e Petrobras se destacaram com altas significativas. Vale se beneficiou da elevação do preço do minério de ferro, enquanto a expectativa em torno do balanço da Petrobras contribuiu para sua valorização nas operações de hoje.

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As incertezas quanto ao cenário fiscal e monetário brasileiro continuam a pautar as expectativas do mercado. A cautela predominante sugere que o caminho para a recuperação econômica pode ser longo e repleto de desafios. Os investidores aguardam ansiosamente por um pacote fiscal mais robusto que possa estabilizar as contas públicas e restaurar a confiança nas políticas econômicas do governo.

Fechamento do Ibovespa e índices:

  • Ibovespa: 129.681,70 (-0,51%)
  • S&P 500: 5.973,10 (+0,74%)
  • Nasdaq: 19.269,46 (+1,51%)
  • Dow Jones: 43.729,21 (0,00%)
  • Dólar: R$ 5,67 (-0,01%)
  • Euro: R$ 6,11 (+0,43%)

Confira os destaques do pregão desta quinta-feira, 7 de outubro

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