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O que faz uma ação subir ou cair na bolsa de valores?

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Você sabe o que faz a bolsa chacoalhar? Pois se não sabe é isso que iremos explicar nesse post. Afinal, tecnicamente, o que faz as ações e a bolsa de valores como um todo caírem e subirem?

Bom, de forma técnica, as bolsas de valores obedecem a lei da oferta e da demanda. Dessa forma, quanto mais os investidores e/ou as instituições estiverem interessados e dispostos a comprar determinado ativo mais ele vai se valorizar. Portanto, afirmar que quanto menor esse interesse, mais o ativo cai, é correto.

Aqueles que fazem o mercado de capitais tomam suas decisões de compra/venda com base em expectativas futuras. Afinal, o valor de uma empresa nada mais é do que o quanto ela pode gerar no futuro trazido a valor presente. Assim sendo, o cenário político e econômico representa uma parte significativa nessas expectativas.

Sabemos que o chacoalhar da bolsa vem da oferta e demanda, e que essa oferta e demanda é alterada pelas expectativas dos investidores. Mas afinal, o que de fato interfere nessas expectativas?

O Senhor Mercado

De acordo com Benjamim Graham, em seu livro O Investidor Inteligente, de 1949, o mercado, em termos atuais, seria como um investidor “bipolar”. Assim sendo, ele muda de forma drástica seu humor devido a boas e más notícias. Portanto, fazendo com que as bolsas subam e desçam loucamente – gerando a famosa volatilidade.

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Saindo de 1949 e vindo até 2020, vimos de perto toda essa “loucura”. Em março, com a onda de coronavírus chegando em solo tupiniquim, o Ibovespa derreteu, amargando 6 circuit breakers. Entretanto, poucos meses depois vimos o foguete decolar e ainda ousando fechar o ano no verde.

Imagine-se navegando em alto mar sem uma bússola. Cada onda representa uma decisão financeira, e sem orientação, é fácil se perder nas correntezas do mercado. É aí que entra a consultoria financeira. Como um farol na escuridão, ela oferece direção clara e segura para alcançar suas metas.

É por isso que o Guia do Investidor orgulhosamente lançou o GDI Finance, com a missão de ser o mapa para o seu sucesso financeiro, mas também para navegar junto ao seu lado. Com anos de experiência, nossos consultores são como capitães experientes, guiando-o pelas águas turbulentas da economia.

Desde a navegação para a aposentadoria tranquila até a jornada para aquisição de bens, o GDI Finance foi criado para simplificar sua trajetória. Com estratégias personalizadas e insights precisos, transformamos desafios em oportunidades e sonhos em realidade.

É hora de aprender a navegar tranquilo por águas turbulentas, alcançaremos horizontes que você nunca imaginou possíveis. Conheça a nossa consultoria financeira hoje mesmo.

Acontece que a história dos mercados está repleta de capítulos como esse. Podemos citar vários para ilustrar esse texto, como o famoso crash de 1929, a “segunda-feira negra” de 1987, onde o índice Dow Jones despencou 22,61% num dia, a bolha das ponto.com e também a crise financeira de 2008. Entretanto, assim como a crise de 2020, essas também passaram, pois o mercado funciona assim, em ciclos.

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Bom, mas quais são os principais pontos que influenciam as tais expectativas dos investidores? Aqui iremos pontuar dois que consideramos mais importantes, que mexem de forma geral com a bolsa e abrigam dentro de si pontos em comum.

Desempenho econômico

O desempenho da Economia de um país afeta diretamente a bolsa de valores, afinal, ela é composta por empresas da economia real. Dessa forma, um cenário de crescimento, com elevação do PIB, inflação controlada e juros baixos contribuem e muito para a bolsa. Isto porque os investidores ficarão mais otimistas e dispostos a assumir mais risco.

Além disso, vale destacar que se economia global estiver boa, as coisas ficam ainda melhores. O motivo disso é a criação de um cenário onde dificilmente as empresas terão dificuldades no curto prazo.

Assim sendo, mais investidores irão querer investir, atraindo o capital estrangeiro, que é mais um ponto positivo. Afinal, em nosso mundo globalizado e sem fronteiras para o dinheiro, investidores buscam oportunidades em todos os cantos do mundo. Portanto, se, por exemplo, o Ibovespa estiver desempenhando bem e houver boas perspectivas futuras, as expectativas dos investidores estrangeiros aumentarão, trazendo dólares para nossa economia e apreciando nosso querido Real.

Liquidez Financeira

Decidimos trazer esse ponto de forma destacada pois nesse momento dos ciclos econômicos é imprescindível falar sobre. Afinal, com o choque causado pela pandemia do novo coronavírus, os governos se viram obrigados a injetar dinheiro na economia. Portanto, aumentando consideravelmente a liquidez.

Somado a isso – como dito anteriormente – vimos as bolsas se recuperarem de forma aceleradíssima. O que teoricamente era de se esperar. Afinal, quando há muita liquidez no mercado, os preços das ações tendem a inflar.

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Contudo, mais um elemento se junta a essa combinação: a inflação. Bom, há dinheiro sobrando, não é mesmo? Dessa forma, as pessoas irão comprar ainda mais, aumentando a demanda em relação à oferta disponível de produtos. Com isso, gerando a inflação, a velha conhecida dos brasileiros.

Sabemos o que essa combinação gera. Se disse “bolhas financeiras”, acertou. De acordo com a ONU, podemos estar em uma agora mesmo, confira aqui. Isso ocorre pois, com os preços inflados devido à liquidez, quando a queda vem – e sempre vem – vem forte, causando prejuízos à Economia.

Conclusão

Após debater sobre esses dois grandes pontos, espero que tenha entendido mais sobre o que faz a bolsa subir ou descer. E lembre-se que o Senhor Mercado pode ser irracional em certos momentos.

“A curto prazo o mercado é uma máquina de votação, mas, a longo prazo, o mercado é uma balança.”

Benjamim Graham.


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