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A Autonomia do Banco Central não é uma “bobagem”

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A pressão da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) para influenciar, controlar ou até mesmo trocar o presidente do Banco Central é uma questão que não pode ser subestimada. Manter a independência do Banco Central é crucial para garantir a estabilidade da economia brasileira e proteger a moeda nacional contra a inflação. Enfraquecer o Banco Central, subordinando-o ao governo (como é desejo do PT), é enfraquecer o combate à inflação e prejudicar a parcela mais vulnerável da sociedade.

O Banco Central é uma instituição fundamental para o equilíbrio da economia brasileira. Sua função principal é garantir a estabilidade da moeda, protegendo-a contra a inflação. Uma das maiores ameaças a moeda é a inflação que lhe corrói o valor de compra. É por isso que a independência do Banco Central é tão importante, pois permite que ele atue de forma independente, sem pressões políticas, e possa combater a inflação de maneira eficiente. É importante destacar que o ex-presidente Bolsonaro fez um excelente trabalho em defesa da autonomia do Banco Central. Suas ações no Banco Central foram elogiadas por economistas e especialistas, que veem nestas medidas uma garantia para a estabilidade econômica do país.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, chegou a afirmar que “o fato de o presidente do Banco Central ter mandato não dá a ele autorização para a irresponsabilidade”; o deputado Guilherme Boulos (PSOL) fala a “bogagem” que “Lula foi eleito Presidente da República por mais de 60 milhões de brasileiros. Quem elegeu Campos Neto para presidente do Banco Central?”, Lula chamou a atual regra de mandato fixo de quatro ano para o presidente do Banco Central “bobagem”. Falas que considero totalmente irresponsáveis, pois nenhum ministro do STF foi eleito, o presidente do BNDES também não foi eleito, além disso as ações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram responsáveis, pois o presidente controlou muito bem a inflação com a taxa de juros, hoje a inflação no Brasil é menor que no Estados Unidos.

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O presidente Lula tem utilizado a falácia de que juros altos atrapalham os objetivos sociais do governo como um argumento para pressionar o Banco Central e obter resultados a curto prazo. No entanto, isso é um equívoco perigoso, pois juros altos são uma ferramenta importante para controlar a inflação e manter a estabilidade da economia, o que é fundamental para garantir o bem-estar da população a longo prazo.

No mínimo, as afirmações mostram a falta de compreensão da cúpula do PT quanto à importância da independência do Banco Central para a economia brasileira. Enfraquecer o Banco Central, subordinando-o ao governo, é enfraquecer o combate à inflação e prejudicar a parcela mais vulnerável da sociedade, que depende da estabilidade da moeda para garantir o seu poder de compra.

O aumento da incerteza econômica gerado pela pressão para “controlar” o Banco Central prejudica a confiança dos investidores e pode levar a uma deterioração ainda maior da economia brasileira. A pressão da cúpula do PT para enquadrar o presidente do Banco Central é uma questão que deve ser tratada com muita seriedade. A independência do Banco Central é fundamental para o sucesso da economia brasileira e qualquer pressão que ameace sua autonomia deve ser fortemente criticada. Um caminho mais funcional para reduzir os juros é através da responsabilidade fiscal e da confiança dos investidores. O governo Bolsonaro deu bons exemplos neste sentido e suas ações poderiam ser seguidas pelo novo governo.

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Melhor que pressionar o Banco Central e colocar em risco a estabilidade da economia, seria mais sensato e prudente realizar uma reforma administrativa e rever os gastos do Estado. Isso permitiria otimizar a utilização dos recursos públicos, aprimorar a eficiência da máquina pública e, consequentemente, contribuir para o equilíbrio das contas públicas e a redução dos juros. Além disso, uma reforma administrativa também poderia trazer benefícios para a sociedade, melhorando a qualidade dos serviços públicos e a transparência na gestão dos recursos públicos. Em vez de causar confusão com a autonomia do Banco Central, uma reforma administrativa seria uma medida mais efetiva e responsável para enfrentar os desafios da economia brasileira.

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Por Murillo Torelli, Professor de Contabilidade Financeira e Tributária no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)


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