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Alerta a investidores: economista está preocupado com possíveis cenários das projeções econômicas

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O Relatório Focus do Banco Central recentemente mostrou que o mercado financeiro espera um crescimento econômico de 2,89% em 2023, um pouco abaixo da meta oficial de 3%. No entanto, as projeções de inflação para 2023 e 2024 são preocupantes, pois indicam que o índice de preços ao consumidor (IPCA) ficará acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ainda segundo o relatório, a inflação esperada para 2023 é de 4,86%, o que significa que o IPCA pode chegar a 6,36%, acima do limite máximo de 5,5%.

“No entanto, as projeções de inflação para 2023 e 2024 são preocupantes, pois indicam que o índice de preços ao consumidor (IPCA) ficará acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)”, indica o economista Wagner Moraes.

Para o economista, um crescimento no PIB na casa de 2,89%, mostrando possibilidade de maior crescimento ainda para este ano, é um cenário ligeiramente mais animador. “O grande contraponto está na inflação, que ainda está com projeção acima do PIB. Se abatermos a taxa projetada para o IPCA de 4,86% equivale a afirmarmos que teremos um crescimento econômico negativo, ou seja, teremos retração econômica de 1,88%. Uma inflação elevada tira o espaço para uma redução mais acentuada nos juros, o que poderia elevar as expectativas de crescimento do PIB. Ou seja, isso significa que o poder de compra dos brasileiros será reduzido, pois os preços dos bens e serviços aumentam mais do que a oferta e crescimento da renda. Além disso, a inflação elevada pode gerar incertezas e desconfiança nos agentes econômicos, afetando as decisões de consumo, investimento e poupança”, ressalta Wagner.

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Para 2024, a expectativa é de uma inflação de 3,86%, um ponto percentual abaixo do projetado para esse ano, também com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Nesse caso, o IPCA poderia alcançar 5,36%, ultrapassando o teto de 4,5%. O especialista destaca ainda que essas projeções indicam que o Banco Central terá que manter uma política monetária restritiva, administrando bem a taxa básica de juros (Selic) para conter as pressões inflacionárias. Isso pode afetar negativamente o ritmo de recuperação da economia brasileira, que já enfrenta diversos desafios estruturais e conjunturais.

“O Boletim Focus é uma ferramenta importante para empresas em reestruturação e recuperação, pois permite acompanhar as expectativas do mercado e planejar suas ações com base em cenários futuros”, diz.

Wagner pontua que as informações do relatório são importantes para avaliar o impacto das políticas econômicas na atividade produtiva, no custo de capital, na demanda por bens e serviços e na solvência das empresas. Além disso, também pode auxiliar na elaboração de projeções financeiras, orçamentos, planos de negócios e estratégias de recuperação judicial ou extrajudicial”, finaliza.

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