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O Ibovespa abriu novamente em queda nesta terça-feira, em continuidade da cautela com o noticiário sobre o segundo turno da eleição presidencial que afetaram fortemente o mercado brasileiro durante o pregão de ontem (24). Entre a máxima de 116.018,25 na abertura e a mínima de 114.688,51, o índice reduziu perdas com a virada de NY e melhora de Petrobras e Vale.
Há pouco perdia 0,46% (115.477,63). Ao episódio envolvendo a prisão de Roberto Jefferson, avaliado como negativo para a campanha de Bolsonaro, somou-se ontem à noite a denúncia do ministro Fabio Faria de que rádios exibiram mais programas eleitorais de Lula do que do atual presidente.
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes exigiu que a coligação apresente provas. Nesta manhã, o IBGE mostrou alta da inflação, com o IPCA-15 de outubro subindo 0,16%, acima das expectativas de alta de 0,09%, depois de cair 0,37% em setembro. Também hoje, teve início penúltima reunião do ano do Copom, que deve manter a Selic em 13,75%.
Os destaques da bolsa
O petróleo passou a subir, apesar das dúvidas sobre a demanda. Por aqui, Petrobras reduziu perdas depois de ter liderado as baixas de ontem e perdido R$ 50 bilhões em valor de mercado. Papel ON (PETR3) recua 0,75% (R$ 37,17) e o PN (PETR4) tem perda de 1,11% (R$ 33,87), enquanto Petrorio (PRIO3) registra alta de 0,45% (R$ 33,63) e 3R Petroleum (RRRP3) sobe 1,02% (R$ 45,53).
O minério de ferro para janeiro (o mais líquido) caiu 1,90% em Dalian (669,50 iuanes ou US$ 91,60 a tonelada), mas há pouco subia 0,23% (US$ 88,75 a tonelada) em Cingapura. Por aqui, os papéis do setor operam majoritariamente em queda, mas CSN (CSNA3), sobe 1% (R$ 13,17). Vale (VALE3) virou e sobe a R$ 72,61 (+0,95%).
Os bancos seguem a tendência de ontem e se mantêm em território negativo Bradesco ON (BBDC3) recua 0,18% (R$ 16,53); Bradesco PN (BBDC4) -0,45% (R$ 19,76); BB (BBAS3) perde 1,42% (R$ 39,63); Itaú (ITUB4) -0,54% (R$ 29,49) e Santander (SANB11) -0,76% (R$ 29,99).
Magazine Luiza (MGLU3) lidera as altas, avançando 4,17 (R$ 4,25), enquanto BRF (BRFS3) tem o pior desempenho, caindo 8,77% (R$ 12,58), apesar da alta do dólar, que costuma beneficiar grandes exportadoras.
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