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Presidente Lula divulga informações questionáveis em visita à África; destaque para declarações contraditórias.
Durante sua viagem à África, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou controvérsias ao divulgar informações questionáveis. Ele mencionou ser pobre, apesar de possuir um patrimônio considerável, e afirmou que não há voos diretos do Brasil para a África, ignorando a existência de três voos, incluindo para Luanda, onde estava.
Lula elogiou a imprensa de Angola, omitindo denúncias de perseguição a jornalistas. Suas declarações sobre a entrada de novos países no bloco do Brics, destacando o papel das mulheres, também geraram controvérsia, dado o histórico de alguns países em relação aos direitos femininos. Além disso, suas declarações sobre a absolvição de Dilma foram contestadas, pois o TRF-1 não emitiu veredito sobre a culpa ou inocência dela.
Presidente Lula é criticado por divulgar informações questionáveis durante sua viagem à África
Durante sua viagem à África, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva gerou controvérsias ao fazer declarações que foram amplamente questionadas. Entre as informações divulgadas, destaca-se sua afirmação de que é pobre, apesar de apresentar um patrimônio de R$7,4 milhões em sua declaração de bens à Justiça eleitoral. Essa discrepância chamou a atenção para a realidade distante da maioria da população brasileira.
Além disso, Lula afirmou que não existem voos diretos do Brasil para a África, embora haja três voos, incluindo para a cidade de Luanda, capital de Angola, onde ele estava. Sua omissão das denúncias de intimidação e perseguição a jornalistas em Angola ao elogiar a imprensa local também causou reações.
Outra declaração controversa foi a afirmação de que as mulheres iriam dominar o mundo, contrastando com sua defesa para a entrada de novos países no bloco do Brics, como Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes, nações que rejeitam ou condenam o desenvolvimento das mulheres.
Lula também divulgou informações equivocadas sobre a absolvição de Dilma, alegando que a Justiça Federal em Brasília a absolveu das acusações das pedaladas. No entanto, essa não foi a decisão do TRF-1, que extinguiu a ação por questões formais, sem abordar o mérito.
Lula distorce realidade ao afirmar que “pedaladas fiscais” não ocorreram durante governo Dilma
Durante um discurso proferido em Luanda, Angola, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), gerou controvérsia ao negar a existência das chamadas “pedaladas fiscais”, um tema central no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Contrariando evidências documentadas e a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Lula afirmou que as “pedaladas fiscais” nunca ocorreram, lançando dúvidas sobre a validade do processo de impeachment de 2016.
O TRF-1 havia arquivado a ação de improbidade relacionada às “pedaladas fiscais”, mas a base para essa decisão foi a não dupla condenação, uma vez que Dilma Rousseff já havia sido punida por crime de responsabilidade. A advogada Vera Chemim explicou que o arquivamento não se tratou de uma absolvição da ex-presidente, mas sim de uma questão processual.
O discurso de Lula desencadeou críticas e acusações de manipulação da verdade, uma vez que há ampla documentação sobre a prática das “pedaladas fiscais”. Essa prática envolvia atrasos propositais em repasses do governo a bancos públicos, o que configurava um manejo inadequado das contas públicas.
A afirmação de Lula levanta preocupações sobre a disseminação de informações falsas e a revisão histórica de eventos amplamente documentados. Especialistas observam que a abordagem do presidente pode minar a confiança na integridade do processo de impeachment e reabrir debates políticos que foram considerados encerrados. Enquanto algumas pessoas podem considerar a declaração de Lula como uma estratégia política, outros alertam para o potencial de distorção da história e manipulação da opinião pública.
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