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Brasil cai para a 104ª posição no Índice de Percepção da Corrupção 2023, atingindo sua segunda pior pontuação.
O Brasil sofreu uma queda significativa no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, de acordo com a Transparência Internacional. O país agora ocupa a 104ª posição entre 180 nações avaliadas. O IPC é uma medida da percepção de especialistas e empresários sobre a integridade do setor público em cada país, com uma escala que varia de zero (altamente corrupto) a cem (muito íntegro).
A pontuação do Brasil se igualou à da Argélia, Sérvia e Ucrânia. Em comparação com outros países das Américas, o Brasil ficou atrás do Uruguai, Chile, Cuba e Argentina. Além disso, o país obteve uma pontuação dois pontos menor do que no ano anterior, o que representa sua segunda pior classificação desde o início do índice. A Dinamarca liderou o ranking com 90 pontos, enquanto a Somália ficou na última posição com apenas 11 pontos.
Brasil cai para a 104ª posição no Índice de Percepção da Corrupção, atingindo sua segunda pior pontuação desde 2018
O Brasil enfrenta um desafio crescente em sua luta contra a corrupção, conforme demonstrado pelo recém-lançado Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, divulgado pela Transparência Internacional. De acordo com o relatório, o Brasil caiu impressionantes 10 posições em relação ao ano anterior, agora ocupando a 104ª colocação entre os 180 países analisados.
O IPC avalia como especialistas e empresários enxergam a integridade do setor público em diferentes nações. A pontuação varia de zero (indicando um país altamente corrupto) a cem (indicando um país muito íntegro). No caso do Brasil, a pontuação permaneceu inalterada em relação a países como Argélia, Sérvia e Ucrânia.
Entre os países das Américas, o Brasil também ficou para trás em relação a seus vizinhos. Na lista, o Brasil foi superado por nações como Uruguai, Chile, Cuba e Argentina, que receberam pontuações consideravelmente melhores. O cenário nacional se agrava ainda mais com a constatação de que o Brasil obteve uma pontuação dois pontos menor em comparação com o ano anterior, 2022, e está abaixo da média global, que se encontra em 43 pontos.
Essa é a segunda pior pontuação já registrada pelo Brasil desde que o índice começou a ser calculado. A Dinamarca lidera o ranking, com uma pontuação impressionante de 90 pontos, enquanto a Somália recebeu a menor pontuação, com apenas 11 pontos.
Tentativas de retrocesso no combate à corrupção em 2023
De acordo com a Transparência Internacional em 2023, o Brasil foi criticado por “não ter reconstruído o alicerce político de controle da corrupção”.
O relatório faz críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como a flexibilização da Lei das Estatais, que trouxe sinais de deterioração nos termos de negociação entre o governo federal e o Congresso. A Petrobras, uma das principais empresas brasileiras envolvidas em escândalos de corrupção, também foi mencionada devido ao afrouxamento das regras de governança no estatuto da empresa e nomeações de gestores investigados por corrupção.
No entanto, o relatório destaca alguns pontos positivos, como a reversão do sigilo de documentos determinados pelo governo anterior pela Controladoria-Geral da União (CGU), o avanço no controle social da corrupção e a operação da Polícia Federal que investigou a espionagem ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A aprovação da Reforma Tributária também é vista como uma medida com potencial para diminuir a influência do lobby e o pagamento de subornos a autoridades.
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