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Aumento de tarifas do Pix para empresas fortalece soluções de saques e troco de fintechs do mercado

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Afinal, o Pix é gratuito para o empreendedor? O novo sistema de pagamentos instantâneos é gratuito somente para pessoas com contas bancárias na modalidade física. Porém, aos empreendedores que atuam com as contas PJ, o Banco Central autoriza a cobrança de taxas por serviços prestados, que em alguns Bancos podem chegar até 1,40% por Pix realizado com o mínimo de R$ 1,65 e máximo de R$ 9,60.

Quando apresentado ao mercado, o serviço ofereceu processo de isenção de taxas entre os meses de novembro de 2020 a abril de 2021. Com a grande adesão de novos usuários PJ – segundo o Banco Central, o cadastro no Pix por usuários pessoas jurídicas cresceu 118%, e as instituições financeiras passaram a enxergar uma forma de equilibrar os custos de isenção e elevarem as taxas de saque para seus clientes PJ, assim os empreendedores pagam o custo de cada operação de saque, onde o valor anunciado por algumas instituições são condizentes aos seus custos operacionais diretos, pois os Bancos realizam o pagamento de uma taxa ao varejista e ao PSP responsável pela facilitação do serviço de retirada de valor.

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“Esse movimento, de alguns bancos de levarem taxas de saque para seus clientes PJ é para, buscar ao mínimo, subsidiar o custo de cada operação de saque, onde o valor anunciado por algumas instituições são condizentes aos seus custos diretos, de pagamento ao varejista e PSP responsável pela facilitação do serviço de saque”, afirma Anderson Locatelli, CEO da Sled – fintech que conecta o varejo físico com o sistema financeiro e especialista no tema.

A adesão ao Pix durante a pandemia também ajudou o micro e pequeno empreendedor nos processos de pagamento por transferência, outro público que será afetado pelo aumento. “A popularidade desse serviço criou um ambiente confortável e, agora, para continuar fazendo uso dele, poderão ter de arcar com taxas superiores aos serviços de TED e DOC”, explica o executivo.

Solução de saque e troco oferece agilidade

No Brasil, a fintech Sled foi pioneira na solução de saque e troco digital. A Sled possui o Sled Saque, uma solução exclusiva que disponibiliza saques de pequena quantia em caixas de supermercados, postos de gasolinas e farmácias, além de prestar todo o suporte para os varejistas, desde a implementação do sistema ao treinamento para o uso.

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O serviço da fintech funciona da seguinte forma: o consumidor vai até um ponto de venda que tenha a solução habilitada e apresenta o cartão de débito, com bandeira Mastercard, para acessar o serviço. Não há necessidade de cadastrar chaves ou realizar leituras de código QR Code, pois toda a ação é feita pelo cartão, seja por inserção na máquina de cobrança ou por aproximação, de forma simples e rápida.

Já no Pix Saque, o acesso ao dinheiro se dá por meio de leituras de QR Code do aplicativo do banco (do aparelho celular), além de ser necessário o acesso à internet.


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