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B3 para de negociar ouro e investidores citam “ajuda” a Lula

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A B3, a principal bolsa de valores do Brasil, pegou a comunidade de investidores de surpresa ao anunciar o encerramento da negociação de contratos de ouro à vista em outubro. Isso dá um prazo de quatro meses para os investidores se adaptarem à medida. Até o dia 16 de fevereiro, os investidores que possuem ouro custodiado pela B3 têm a responsabilidade de liquidar seus contratos. A decisão levantou diversas preocupações e desafios para aqueles que investiram em ouro na bolsa.

A B3 justificou o encerramento dessa modalidade de negociação com o argumento de que já existem alternativas mais atrativas e eficientes para os investidores. A bolsa alega que ETFs (Exchange-Traded Funds) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETFs atrelados ao ouro oferecem maior liquidez e facilidade operacional em comparação aos contratos de ouro à vista. Além disso, essas alternativas não estão sujeitas às complexidades associadas à negociação de ouro físico.

Desafios Fiscais: Imposto de Renda e a liquidação dos contratos

No entanto, essa decisão da B3 gerou uma série de preocupações entre os investidores, especialmente aqueles que mantêm posições significativas em ouro. Um dos principais dilemas enfrentados por esses investidores é a tributação sobre o ganho de capital resultante da liquidação dos contratos de ouro à vista. Ao vender suas posições, eles estarão sujeitos ao Imposto de Renda sobre o ganho de capital. Isso pode reduzir significativamente o valor líquido de suas posições.

A B3 também permite que os investidores com posições de barras inteiras (cada uma pesando 250 gramas) transfiram temporariamente a custódia dessas barras para o Banco do Brasil. No entanto, essa opção vem com uma condição que pode ser impraticável para muitos investidores: a obrigação de retirar pessoalmente as barras físicas do banco. Isso levanta questões sobre a logística e a viabilidade dessa alternativa, especialmente em um contexto em que a segurança é uma preocupação.

Investidores também destacam que a decisão da B3 pode ter implicações fiscais significativas para o governo brasileiro. Há um estoque considerável de recursos represados no ativo do ouro à vista que não foram tributados até o momento. Com o governo se concentrando em fazer o ajuste fiscal principalmente pelo lado da receita, os 15% de ganho de capital sobre esse estoque podem contribuir substancialmente para os cofres do Ministério da Fazenda.

Evolução do Mercado: preferências dos investidores em mudança

A B3 ainda não divulgou informações específicas sobre o volume de ouro à vista sob custódia. No entanto, a valorização notável do ouro nos últimos anos, combinada com seu histórico de crescimento, sugere que o potencial de arrecadação seja relevante. Por exemplo, o preço do ouro mais do que duplicou desde 2010, passando de cerca de US$ 1.000 por onça para mais de US$ 2.000/onça na atualidade, incluindo ganhos relacionados à variação cambial.

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O fechamento das negociações de ouro à vista também levanta a questão das preferências em evolução dos investidores. A B3 afirma que a medida foi motivada pelo baixo interesse dos investidores em negociar esses contratos na bolsa. À medida que o mercado financeiro evolui e oferece alternativas mais atraentes, como os ETFs, os investidores optam por modalidades que oferecem maior liquidez, eficiência operacional e menor complexidade logística.

No entanto, muitos investidores lamentam a perda de uma das últimas opções viáveis para preservar o valor de seus ativos e adiar o pagamento de impostos sobre ganhos de capital. A medida da B3 reflete a dinâmica em constante mudança dos mercados financeiros e como as bolsas de valores respondem a essas mudanças para atender às necessidades dos investidores.


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