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As bolsas em Nova York e São Paulo fecharam em queda, influenciadas pelo desempenho negativo do setor financeiro e pelos ruídos políticos envolvendo a Petrobras.
As bolsas de valores em Nova York e São Paulo apresentaram desempenho negativo devido à queda das ações do setor financeiro e às incertezas políticas envolvendo a Petrobras. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,67%, o S&P500 cedeu 0,64% e o Nasdaq recuou 0,55%.
O declínio foi causado, em parte, pela proposta do Fed de aumentar os níveis de capital de grandes bancos dos EUA. Os retornos dos Treasuries também avançaram. No Brasil, a tendência negativa contaminou os ativos dos principais bancos e a Petrobras, que foi afetada por ruídos políticos. O Ibovespa fechou com uma baixa expressiva de 2,10%, com volume financeiro de R$ 22,7 bilhões.
Proposta do Fed para bancos nos EUA e ruídos políticos sobre a Petrobras impactam bolsas em NY e SP
As bolsas de valores em Nova York e São Paulo enfrentaram quedas significativas, refletindo o cenário adverso no setor financeiro e as incertezas políticas em relação à Petrobras. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones registrou uma queda de 0,67%, fechando aos 35.282,72 pontos. O S&P500 cedeu 0,64%, encerrando aos 4.537,41 pontos, e o Nasdaq recuou 0,55%, atingindo 14.050,11 pontos.
A desvalorização das ações do setor financeiro foi influenciada pela proposta divulgada pelo Federal Reserve (Fed) para elevar os níveis de capital de grandes bancos dos EUA. Essa medida pode ter gerado preocupações entre os investidores em relação ao impacto nas instituições financeiras e ao potencial de restrição de liquidez.
Além disso, os retornos dos títulos do Tesouro dos EUA, conhecidos como Treasuries, avançaram. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,042%, enquanto o da T-note de 2 anos alcançou 4,915%, o da T-note de 5 anos avançou para 4,2422%, e o da T-note de 10 anos fechou em 3,999%. Essa alta nas taxas dos Treasuries também pode ter contribuído para a pressão negativa sobre o mercado de ações.
No Brasil, a tendência negativa também foi percebida nos ativos dos principais bancos e da Petrobras. Somando-se a isso, os ruídos políticos em torno da Petrobras geraram preocupações entre os investidores, levando a uma queda expressiva do Ibovespa, que fechou com uma baixa de 2,10%, aos 119.989,64 pontos. O volume financeiro negociado no dia totalizou R$ 22,7 bilhões.
Crescimento inesperado do PIB dos EUA impulsiona valorização do dólar frente a outras moedas
Já o dólar à vista apresentou uma alta significativa em relação a outras moedas, seguindo o movimento global de valorização da moeda norte-americana. O principal fator por trás desse fortalecimento é o crescimento inesperado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no segundo trimestre, que registrou uma expansão de 2,4% em termos anualizados, superando as previsões do mercado, que esperava um crescimento de 1,8%.
Esse resultado robusto reforça a percepção de uma recuperação econômica mais sólida no país e sustenta a posição do Federal Reserve (Fed), que mantém a porta aberta para possíveis aumentos nas taxas de juros, caso seja necessário.
O mercado doméstico também foi influenciado por outros fatores, como a recente elevação da nota soberana do Brasil pela agência Fitch e um fluxo positivo de recursos. No início da sessão, o dólar moeda chegou a flertar com os R$ 4,70, mas ao final do dia, fechou em alta de 0,65%, sendo cotado a R$ 4,7587. O contrato futuro do dólar para agosto também apresentou valorização de 0,28%, com preço de R$ 4,7560.
Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas importantes, teve um aumento de 0,90%, alcançando 101,797 pontos às 17h14. Por outro lado, o euro registrou uma queda considerável de 1,07%, sendo cotado a US$ 1,0968, mesmo após o Banco Central Europeu (BCE) ter aumentado suas taxas de juros. A libra esterlina também sofreu desvalorização, recuando 1,19%, com cotação de US$ 1,2789.
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