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A BlackRock vendeu ações passando a deter 4,912% total de ações ordinárias emitidas pela companhia.
Na quarta-feira (21), a gestora americana BlackRock informou que reduziu a sua participação na Cogna.
De acordo com comunicado, a BlackRock vendeu ações passando a deter 4,912% total de ações ordinárias emitidas pela companhia, totalizando 92.185.844 ações ordinárias e 61.326.278 instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações ordinárias com liquidação financeira (CFDs), representando aproximadamente 3,267% do total de ações ordinárias emitidas pela Cogna.
A gestora ainda informou que o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Cogna.
BlackRock supera Grayscale e lidera mercado de ETFs de cripto
A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, alcançou recentemente um marco significativo ao ultrapassar a Grayscale e se tornar a principal detentora de fundos de índice de criptomoedas (ETFs). Este movimento consolida a posição da BlackRock como líder no crescente mercado de ETFs de criptomoedas, sinalizando uma mudança importante na dinâmica do setor de investimentos em criptoativos.
De acordo com dados recentes, a BlackRock agora administra o maior volume de ativos em ETFs de criptomoedas, totalizando US$ 21,2 bilhões. Essa cifra ultrapassa a da Grayscale, que antes liderava o mercado, mas agora gerencia uma quantia ligeiramente inferior. Essa mudança é particularmente notável, dado que a Grayscale foi uma das primeiras a lançar produtos de investimento em criptoativos e por muito tempo manteve a liderança nesse segmento.
O sucesso da BlackRock no mercado de ETFs de criptomoedas pode ser atribuído a dois fundos principais: o IBIT, um ETF de Bitcoin à vista, e o ETHA, um ETF de Ethereum à vista. Desde seu lançamento em janeiro de 2024, o iShares Bitcoin ETF (IBIT) da BlackRock tem atraído fluxos consistentes de capital, estabelecendo-se como a escolha preferida para investidores que buscam exposição ao Bitcoin. Esse fundo, em particular, se destacou no mercado, capturando a confiança dos investidores institucionais que veem o IBIT como uma opção mais estável e confiável em comparação com produtos mais antigos, como o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC).
Enquanto a BlackRock prospera, a Grayscale tem enfrentado dificuldades com seu produto principal, o GBTC. O Grayscale Bitcoin Trust, que por muito tempo foi o líder incontestável no mercado de criptoativos, viu uma significativa perda de interesse entre os investidores. Com apenas 12 dias de entradas líquidas desde o seu lançamento e uma saída líquida acumulada de US$ 19,65 bilhões, o GBTC perdeu seu apelo, contribuindo para a perda de liderança da Grayscale no mercado de ETFs de criptomoedas.
A mudança na preferência dos investidores institucionais também desempenhou um papel crucial nessa dinâmica. Grandes instituições financeiras, como Morgan Stanley e Goldman Sachs, que anteriormente mantinham posições significativas no GBTC, têm redirecionado suas alocações para os ETFs da BlackRock. O Morgan Stanley, por exemplo, quase liquidou sua posição de US$ 270 milhões no GBTC, optando por migrar para o iShares Bitcoin ETF da BlackRock. Esse movimento sublinha a confiança crescente nos produtos da BlackRock, que são vistos como opções mais seguras e eficazes para exposição ao mercado de criptomoedas.
Apesar do sucesso avassalador dos ETFs de Bitcoin, os ETFs de Ethereum, que também fazem parte do portfólio da BlackRock, têm encontrado mais dificuldades para ganhar tração no mercado. Embora tenham registrado fluxos iniciais positivos, esses ETFs terminaram a semana com uma saída líquida de US$ 14,17 milhões, contrastando com os ETFs de Bitcoin, que viram uma entrada líquida de US$ 32,57 milhões. Essa disparidade reflete a maior aceitação e confiança nos fundos de Bitcoin, que contam com uma demanda mais estabelecida, enquanto os ETFs de Ethereum ainda estão em processo de consolidação no mercado.
Com a liderança da BlackRock no mercado de ETFs de criptomoedas agora consolidada, espera-se que a competição entre as gestoras de ativos se intensifique. O sucesso dos ETFs de Bitcoin e Ethereum da BlackRock pode, inclusive, impulsionar mais inovações no setor, à medida que outras empresas buscam capturar uma fatia da crescente demanda por produtos de investimento em criptomoedas. Além disso, a liderança da BlackRock pode pressionar outras gestoras a aprimorar suas ofertas, tornando o mercado de ETFs de criptomoedas ainda mais dinâmico e competitivo.
À medida que o mercado de criptomoedas continua a evoluir, o papel da BlackRock como líder no setor de ETFs de criptomoedas pode trazer mudanças significativas na forma como os investidores institucionais abordam esses ativos. A combinação de produtos confiáveis e a confiança dos investidores fazem da BlackRock uma força dominante nesse mercado em expansão. Por outro lado, a Grayscale, agora em segundo lugar, enfrentará o desafio de reconquistar a confiança dos investidores e se reinventar para competir efetivamente com a BlackRock e outras gestoras que possam surgir.
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