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Sessão volátil em NY e queda do Ibovespa refletem incertezas sobre juros após dados econômicos dos EUA.
Na terça-feira, as bolsas de Nova York encerraram uma sessão marcada pela volatilidade, refletindo a incerteza em relação às políticas de juros do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.
Isso aconteceu após a divulgação de dados econômicos que superaram as expectativas, indicando que o Fed pode manter as taxas de juros elevadas por um período mais longo, apesar de declarações anteriores de alguns dirigentes do banco central.
No cenário brasileiro, a aversão ao risco prevaleceu durante o pregão, apesar dos ganhos substanciais da Petrobras.
Incerteza sobre Fed e dados econômicos americanos desencadeiam sessão volátil em NY e queda no Ibovespa
Na terça-feira, os mercados financeiros enfrentaram uma sessão de negociação volátil, tanto em Nova York quanto em São Paulo. Nas bolsas de Nova York, o sentimento dos investidores foi moldado pela incerteza em relação às futuras políticas de juros do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.
Esta incerteza surgiu após a divulgação de dados econômicos que superaram as expectativas, levando alguns analistas a acreditar que o Fed pode manter as taxas de juros elevadas por um período mais longo do que o previsto anteriormente, contrariando declarações anteriores de alguns dirigentes do banco central.
O índice Dow Jones registrou um pequeno ganho de 0,04%, encerrando o dia com 33.997,65 pontos. Enquanto isso, o S&P500 recuou ligeiramente, caindo 0,01%, para 4.373,20 pontos, e o Nasdaq teve uma queda de 0,25%, fechando em 13.533,75 pontos. Ao mesmo tempo, os rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos EUA, aumentaram, o que foi interpretado como um sinal de que as taxas de juros no mercado podem enfrentar pressão ascendente no futuro próximo.
No Brasil, o mercado de ações também refletiu a aversão ao risco, apesar dos ganhos substanciais das ações da Petrobras. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, fechou o dia com uma queda de 0,54%, atingindo os 115.908,43 pontos. O volume financeiro negociado no dia totalizou R$ 21,1 bilhões, ficando abaixo da média diária de setembro, que foi de R$ 23,321 bilhões.
Conflito em Israel e dados econômicos dos EUA influenciam o fechamento do dólar, enquanto investidores estrangeiros impulsionam a bolsa brasileira.
Nesta terça-feira, o mercado financeiro internacional assistiu ao dólar encerrar o dia próximo da estabilidade, refletindo a cautela dos investidores em meio a eventos globais de grande impacto.
O conflito em Israel, que se agravou com o ataque a um hospital em Gaza, resultando na trágica morte de pelo menos 500 pessoas, trouxe uma nova dimensão de preocupação aos mercados. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a divulgação de dados econômicos adicionou mais complexidade às decisões dos investidores.
Os números das vendas ao varejo e da produção industrial nos EUA superaram as expectativas, alimentando a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode manter as taxas de juros elevadas por um período mais prolongado do que o previsto anteriormente, assim como mencionado anteriormente. Essa perspectiva impactou diretamente o comportamento do dólar no mercado global.
No cenário brasileiro, a bolsa de valores recebeu um considerável influxo de investidores estrangeiros, especialmente devido ao aumento das ações relacionadas a commodities. De acordo com dados da B3, aproximadamente R$ 405,356 milhões foram injetados na bolsa em 13 de novembro.
O dólar à vista encerrou o dia com uma ligeira baixa de 0,04%, encerrando-se a R$ 5,0353, após flutuar entre R$ 5,0105 e R$ 5,0658. No mercado futuro, a cotação do dólar para novembro registrou uma queda de 0,05%, atingindo R$ 5,0470.
Além disso, no cenário internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em comparação com outras moedas, recuou 0,06%, alcançando 106,181 pontos. O euro, por sua vez, registrou um aumento de 0,16%, sendo negociado a US$ 1,0575, enquanto a libra esterlina teve uma queda de 0,26%, sendo cotada a US$ 1,2182.
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