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Bolsas em NY recuam com cautela pré-payroll

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Investidores em Nova York mantêm cautela na véspera do relatório payroll, influenciando negativamente o mercado.

Nesta quinta-feira, os mercados financeiros em Nova York exibiram um desempenho negativo, à medida que os investidores adotaram uma postura cautelosa na véspera da divulgação do aguardado relatório de emprego, conhecido como “payroll”. Este relatório é crucial, pois fornece informações valiosas para a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) tomar decisões sobre a política monetária do país.

Os números do dia começaram com uma nota positiva, já que os dados dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA mostraram uma resiliência surpreendente no mercado de trabalho. Essa resiliência levantou a possibilidade de que o Fed considere um aumento nas taxas de juros já em novembro, o que afetou o sentimento dos investidores.

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Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,03%, encerrando o dia aos 33.119,57 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,13%, fechando aos 4.258,19 pontos. O Nasdaq também registrou uma queda de 0,12%, encerrando a sessão com 13.219,83 pontos.

No mercado de títulos do governo, os retornos dos Treasuries mostraram uma falta de direção única. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,887%, enquanto o juro da T-note de 2 anos recuou para 5,016%. O mercado de títulos de 5 anos também cedeu, com o juro da T-note caindo para 4,68%, e o da T-note de 10 anos caiu para 4,709%.

No Brasil, o Ibovespa seguiu a tendência negativa dos mercados internacionais e fechou com uma queda de 0,28%, encerrando o dia aos 113.284,08 pontos. O volume financeiro foi modesto, totalizando R$ 16,9 bilhões.

A cautela pré-payroll manteve os investidores em alerta, à medida que aguardavam os resultados deste importante indicador econômico, que poderá moldar as futuras políticas monetárias e influenciar os mercados globais.

Cautela pré-payroll nos EUA e impasses no Congresso brasileiro impulsionam o dólar

Nesta quinta-feira, o mercado financeiro viu o dólar retomar sua trajetória de alta em relação ao real, impulsionado por uma combinação de fatores que aumentaram a cautela dos investidores. Um desses fatores foi a divulgação do dado de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

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No entanto, a atenção estava voltada principalmente para o payroll. A expectativa para um payroll expressivo levou os investidores a adotar uma postura mais defensiva, temendo que números fortes poderiam levar o Federal Reserve a considerar uma nova alta das taxas de juros, o que por sua vez reforçaria o dólar.

Além disso, no cenário doméstico brasileiro, os investidores também enfrentaram incertezas devido ao atraso na votação de questões econômicas importantes no Congresso.

A votação do projeto de lei relacionado à taxação de fundos de alta renda, tanto os exclusivos quanto os offshore, foi adiada para o final do mês, gerando preocupações quanto à estabilidade fiscal do país. Além disso, a tributação de Juros sobre Capital Próprio (JCP) seria analisada em um projeto à parte, adicionando mais incertezas ao panorama econômico.

O dólar à vista fechou o dia com alta de 0,31%, atingindo o patamar de R$ 5,1692. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro também mostrou um aumento de 0,25%, cotado a R$ 5,1860. Esses movimentos refletem a busca por proteção na moeda americana diante das incertezas tanto no cenário internacional quanto no cenário doméstico brasileiro.

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No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,246% (de 12,238%, ontem); o jan/25, a 11,00% (de 10,972%); o jan/26, a 10,885% (de 10,848%). O jan/27, a 11,140% (de 11,087%); jan/29, a 11,630% (de 11,571%); e o jan/31, a 11,910% (de 11,850%).


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