Guia do Investidor
previdencia complementar
Notícias

Captação da previdência privada aberta tem alta de 19,8% no 1º tri

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

Arrecadação trimestral dos planos da previdência privada já soma R$ 47,1 bilhões desde janeiro até o mês atual.

Relatório elaborado pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida – Fenaprevi revela a manutenção da tendência de forte crescimento do setor em 2024. Somente nos três primeiros meses, os planos de previdência privada aberta alcançaram mais de R$ 47,1 bilhões em prêmios e contribuições — o melhor resultado para o período, de uma série histórica iniciada em 2013, considerando o efeito da inflação. Comparado ao mesmo intervalo do ano passado, houve 19,8% de crescimento.

Os resgates registraram queda de 7,4%, na mesma base de comparação, somando R$ 31,5 bilhões no trimestre. Assim, a captação líquida (resultado da arrecadação descontados os resgates) totalizou R$ 15,6 bilhões, 194,7% maior do que o primeiro trimestre de 2023. Em ativos, o país possui mais de R$ 1,4 trilhão, o que representam cerca de 13% do PIB.

Leia mais  PIB e produção industrial crescem no terceiro trimestre

Grande potencial de crescimento

Ainda segundo o relatório produzido pela Federação, ao final do primeiro trimestre de 2024 cerca de 11,1 milhões de pessoas possuíam um plano de previdência privada aberta, sendo que 20% na modalidade coletiva. Ou seja, ao todo são 2,3 milhões de pessoas em planos coletivos, o equivalente a 3,8% dos trabalhadores formais do país no período.

Em números de planos comercializados, já são mais de 14 milhões no Brasil, sendo a maioria (8,8 milhões) de Vida Gerador de Benefício Livre – VGBL; mais de três milhões de Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL, e outros 2,3 milhões são planos Tradicionais.

Em termos de volume de recursos, 92% do valor acumulado no primeiro trimestre foi em VGBL, 6% em PGBL e o restante (2%) em planos tradicionais.

Aperfeiçoamento regulatório favorece cenário positivo

Outro aspecto que também ganhou destaque nos últimos meses foi a aprovação de normas e a regulamentação de medidas que melhoram o ambiente de negócios para o segmento, conforme enfatiza Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

“Estamos em um ano de grande avanço regulatório. Medidas como a adoção da adesão automática em planos previdenciários coletivos, respeitando a cláusula de saída; a possibilidade de o plano ser dado em garantia de empréstimos, mitigando a necessidade de resgates de recursos; o pagamento de rendas aos clientes de forma mais aderente às suas necessidades e desejos; bem como a escolha pelo regime de tributação no momento do primeiro resgate ou do benefício, têm como objetivo aumentar a proteção previdenciária e estimular a poupança de longo prazo”, avalia Franco.

Leia mais  3 em cada 10 brasileiros não conseguiram pagar suas contas em agosto, aponta pesquisa

Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Mercados reagem a incertezas fiscais com alta dos juros e dólar

Autor Convidado

Mercado de capitais atinge captação recorde

Guia do Investidor

Quais são as consequências de não regularizar o MEI?

Guia do Investidor

5 áreas para investir ainda este semestre

Autor Convidado

Mudança fiscal no Brasil faz China desistir de soja brasileira

Márcia Alves

Tributarista questiona eficácia da MP do Equilíbrio Fiscal

Guia do Investidor

Deixe seu comentário