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Carrefour em alta e Via lidera quedas

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Ações da Via caem 5,13%, enquanto Carrefour sobe 3,97% em dia de definição de oferta e alívio nos juros futuros na B3.

Na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a sessão de negociação foi marcada por movimentos distintos entre as ações das empresas, com destaque para a forte queda das ações da Via (#VIIA3), que encerraram o dia em baixa de 5,13%, cotadas a R$ 1,11. Essa variação negativa colocou a Via no topo da lista das maiores quedas do Ibovespa, contrastando com o desempenho positivo de outras varejistas.

Enquanto isso, o Carrefour (#CRFB3) registrou a maior alta do dia, avançando 3,97% e fechando a R$ 10,75 por ação. O desempenho positivo da empresa foi impulsionado pelo alívio nos juros futuros, que favoreceu o setor varejista como um todo.

Além disso, a Weg (#WEGE3) teve um dia positivo, com uma valorização de 3,59%, cotada a R$ 36,93. A empresa anunciou uma parceria com a Petrobras para o desenvolvimento de um aerogerador onshore, o que contribuiu para o otimismo dos investidores em relação às suas ações.

No lado oposto, a Ultrapar (#UGPA3) foi destaque negativo, registrando uma queda de 4,08% e fechando a R$ 18,33. Essa queda foi influenciada pelo rebaixamento da recomendação da ação pelo Goldman Sachs, que a reclassificou de “compra” para “neutra”.

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No setor de petróleo, as empresas Petrobras (#PETR3 e #PETR4) também tiveram um dia desafiador, com quedas de 1,30% e 1,49%, respectivamente. Outras petrolíferas, como a Raízen (#RECV3) e a Rumo (#RRRP3), também fecharam em baixa.

Os principais bancos do país apresentaram resultados mistos, com destaque para o Banco do Brasil (#BBDC3 e #BBDC4), que teve alta de 0,31% e 0,40%, respectivamente. O Itaú Unibanco (#ITUB4) registrou um aumento de 0,51%, enquanto o Banco Santander (#SANB11) teve uma queda de 0,29%.

Mercado cambial reage às expectativas de estabilidade nos juros dos EUA após dados de inflação

O mercado cambial experimentou uma reviravolta nesta quarta-feira, à medida que o dólar norte-americano registrou uma queda em relação ao real brasileiro, impulsionado por informações cruciais sobre a inflação nos Estados Unidos. Os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) referentes ao mês de agosto nos EUA foram divulgados, coincidindo com as previsões do mercado, fortalecendo a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manterá as taxas de juros inalteradas durante sua próxima reunião.

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Inicialmente, esse cenário provocou uma onda de otimismo nos mercados financeiros, levando os investidores a abandonarem suas posições defensivas no câmbio e a migrarem para ativos de maior risco. No entanto, ao longo do dia, essa empolgação foi diminuindo, com o dólar se recuperando das mínimas e as bolsas de valores reduzindo seus ganhos tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Embora os investidores tenham reagido positivamente aos números do CPI, especialistas alertam que ainda existem várias incertezas que devem ser monitoradas de perto. Um desses fatores é o risco de um possível “shutdown” do governo dos Estados Unidos no final do mês, que poderia ter ramificações significativas nos mercados financeiros globais.

Além disso, o ritmo incerto de crescimento da economia chinesa continua sendo uma fonte de preocupação para os investidores, pois a China desempenha um papel fundamental na economia global.

No cenário interno brasileiro, a evolução da agenda econômica no Congresso também é vista com cautela, pois as decisões políticas podem afetar diretamente os mercados financeiros locais. Portanto, enquanto o dólar experimentou uma queda temporária, os investidores estão atentos a esses fatores que podem influenciar as futuras direções do mercado cambial e financeiro em geral.

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O dólar à vista fechou o dia com uma queda de 0,72%, atingindo R$ 4,9173, depois de flutuar entre R$ 4,8962 e R$ 4,9685. Enquanto isso, o dólar futuro para outubro caiu 0,67%, para R$ 4,9280. Nos mercados internacionais, o índice DXY apresentou uma leve alta de 0,05%, alcançando 104,761 pontos, o euro caiu 0,26%, ficando em US$ 1,0732, e a libra perdeu 0,03%, sendo cotada a US$ 1,2490.


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