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O CEO da FTX foi ao Twitter pedir desculpas e dizer que deveria ter sido mais transparente nos últimos dias, mas que não podia comentar sobre o processo de possível aquisição pela Binance.
O executivo, que gerou um rombo em liquidez estimado em US$ 6 bilhões, de uma das maiores exchange do mundo, explica que apesar de possuir fundos para cobrir os ativos dos clientes, esses fundos estão em criptomoedas, e varia conforme a volatilidade nos preços.
Além disso, Bankman-Fried diz que “estragou com tudo duas vezes” ao calcular de forma errônea a margem para processar saques de usuários.
Mas finaliza dizendo que agora sua “prioridade número um são os usuários”. Embora não tenha revelado quais serão as medidas tomadas para resolver o problema de liquidez, SBF diz que “fará tudo dentro de seu alcance” para honrar os saques.
“Estamos passando a semana toda fazendo tudo que é possível para levantar liquidez. Eu não posso fazer promessas, mas eu vou tentar. E darei tudo que eu tenho, se isso for fazer as coisas funcionarem”, diz o CEO da FTX.
A crise
A crise da FTX começou quando boatos de insolvência da exchange deu início quando a CoinDesk revelou em um artigo na semana passada que o balanço da Alameda Research tinha mais token nativo da FTX, o chamado FTT do que qualquer outra moeda.
A empresa irmã da FTX, tinha ativos no valor de US$ 14,6 bilhões, segundo o relatório. Contudo, boa parte dos ativos da empresa estavam alocados em FTT, cerca de US$ 5,8 bilhões e outros US$ 292 milhões em FTT bloqueado, levantando questões sobre sua solvência.
Por meio de uma publicação da Dirty Bubble Media na sexta-feira (4), o investigador por trás do perfil, argumenta que as finanças da Alameda Research parecem estar baseadas em um esquema semelhante ao da Celsius.
Ou seja, ela está fortemente dependente de um único token controlado pela própria empresa.
“O maior ativo da Alameda é um token emitido pela outra empresa de SBF. […] É quase como se SBF tivesse encontrado uma maneira de hackear o sistema financeiro, imprimindo bilhões de dólares do nada, contra os quais ele conseguiu emprestar grandes somas de contrapartes desconhecidas. Quase como se ele tivesse descoberto uma máquina financeira de movimento perpétuo”
critica Burgersburg.
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