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Cirque du Soleil pede recuperação judicial

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Uma das maiores companhias multinacionais de entretenimento, entrou com pedido de insolvência nesta segunda-feira. De fato após longo período de interrupção dos espetáculos acrobáticos mais famosos do mundo, a empresa se viu obrigada a demitir mais de 3000 mil funcionários.

O Cirque du Solei, tem sede em Montreal, no Canadá divulgou nesta segunda-feira, que entrou com um pedido de insolvência. A causa foi a “enorme interrupção e encerramento forçado de exibições como devido a pandemia COVID-19”.

Pedido de Insolvência

Segundo comunicado da empresa, o pedido de insolvência tem como objetivo reestruturar a dívida. De acordo com a CNN, a dívida do Cirque du Soleil é de cerca de 1 bilhão de dólares. Dívida essa que acabou forçando a empresa demitir cerca de 3.480 funcionários já em março.

“Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil tem sido uma organização altamente bem-sucedida e lucrativa”. Disse Daniel Lamarre, CEO do Cirque du Soleil Entertainment Group. “No entanto, com zero de receitas desde o encerramento forçado de todos os nossos espetáculos devido à covid-19, a administração teve que agir rapidamente para proteger o futuro da empresa.”

Segundo o portal de notícias francês, France-Presse, o Cirque du Soleil esta buscando se reestruturar. O pedido de insolvência é uma garantia para impedir “reações” dos seus credores. O pedido será avaliado hoje, 30 de junho, pelo Tribunal Superior de Quebec.

O jornal francês também revelou que o Cirque du Soleil fechou acordo de compra pelos fundos norte-americano TGP, o chinês Fosun, e a Caisse de Dépôt et Placement du Québec, os seus acionistas atuais.

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Dessa maneira caso o pedido de proteção seja aprovado, a multinacional pedirá o reconhecimento provisório imediato nos Estados Unidos.

“Isto permite que as pessoas que desejam comprar a empresa possam avançar”. Explicou Daniel Lamarre, administrador executivo do Grupo Cirque du Soleil. 

Os atuais acionistas, com a ajuda da Investissement Québec, poderão avançar com uma proposta para a compra da companhia.

“Sendo assim, posso garantir o futuro do Cirque hoje, porque eles [os acionistas] se comprometeram a reinvestir 300 milhões de dólares para garantir a sobrevivência da empresa.”


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