Guia do Investidor
imagem padrao gdi
Notícias

Confiança da Indústria atinge pior patamar em três anos

Nos siga no Google News

Continua após o anúncio

“A confiança da indústria caiu pelo segundo mês consecutivo influenciada pela piora da percepção sobre o momento e estabilidade em relação as expectativas. Os resultados mostram que os empresários ainda continuam bastante afetados pela conjuntura macroeconômica atual que sustenta ainda taxa de juros e endividamento nas famílias em patamares elevados, dificultando a recuperação da demanda e mantendo as empresas com nível de estoques alto, principalmente nos segmentos produtores de bens de consumo. Para os próximos meses, as perspectivas sobre os negócios reforçam a ideia de um segundo semestre com nível de atividade morno, porém com alguma melhora no mercado de trabalho.” comenta Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

Em agosto, houve queda da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado apresenta piora das avaliações sobre a situação atual, enquanto as expectativas em relação aos próximos meses se mantêm estáveis. O Índice Situação Atual (ISA) e recuou 1,0 ponto, para 88,5 pontos, menor patamar desde junho de 2020 (79,2 pontos). enquanto o Índice de Expectativas (IE) se manteve no patamar de 94,4 pontos.

Leia mais  Tesla pode abrir fábrica no Brasil

Entre os quesitos que integram o ISA, o que mais influenciou a queda no mês foi o que mede a percepção dos empresários sobre a situação atual dos negócios ao retroceder 2,7 pontos, para 88,9 pontos, menor nível desde fevereiro de 2022 (86,9 pontos). Em menor proporção, o indicador que mede o nível atual de demanda caiu 0,9 ponto, para 91,5 pontos. Após acumular três resultados negativos, o nível de estoques recuou 0,9 ponto para 113,6 pontos, apesar da ligeira melhora, o indicador continua acima do observado em julho de 2020, ainda sobre os efeitos do lockdown e acima de 100 pontos, indicando estoques acima do desejável.

Com relação as expectativas, há uma melhora das perspectivas sobre à produção e para as contratações nos próximos três meses seguintes, mas um aumento do pessimismo em relação as perspectivas dos negócios num horizonte maior, de seis meses. O indicador de produção prevista subiu 1,6 ponto para 94,7 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em julho, e o que mede as perspectivas sobre as contratações cresceu 0,9 ponto para 101,0 pontos, se mantendo ainda em patamar otimista. No sentido contrário, a tendência dos negócios para os próximos seis meses, após duas altas consecutivas, caiu 2,4 pontos, para 87,9 pontos, permanecendo abaixo dos 100,0 pontos desde setembro de 2021 (102,7 pontos).

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria se manteve relativamente estável ao variar -0,2 ponto percentual no mês, para 80,8%.

Leia mais  FMI projeta crescimento do PIB brasileiro e pede controle de inflação

Acesse aqui o press release


Nos siga no Google News

DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.

Leia mais

Reforma tributária vai impactar a rotina de empresas de todo o Brasil

Fernando Américo

Pix é utilizado por 90% da população adulta do país em apenas 4 anos

Fernando Américo

Panvel registra recordes em relatório do 3T24

Fernando Américo

Dotz registra primeiro lucro líquido desde o IPO

Fernando Américo

É falso que parcela de janeiro do Bolsa Família será paga junto à de dezembro

Fernando Américo

Escala de trabalho 4×3 funcionaria para trabalhadores brasileiros?

Fernando Américo

Deixe seu comentário