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O Credit Suisse revisou suas projeções para ações do ressegurador IRB Brasil (IRBR3) e parece ter perdido de vez as “esperanças” com as ações da reseguradora, comunicando que encerrou a cobertura dos papéis.
Para IRB, o banco suíço manteve classificação underperform (desempenho abaixo da média do mercado, ou equivalente à venda) e reduziu o preço-alvo de R$ 3,35 para R$ 0,70 (ou em 79%), o que representa um valor 2,8% menor frente ao preço de fechamento de segunda-feira (19) de R$ 0,72.
Após o recente aumento de capital, o IRB passou a operar com capital de giro de R$ 154 milhões, a partir do 3T22, atendendo às exigências regulatórias. No entanto, segundo analistas, os resultados foram pressionados por um aumento do nível de perdas e reversão de provisões, entregando saídas de caixa sequenciais. Apesar dos esforços bem-vindos da alta administração, eles ainda enxergam um “cenário desafiador para o core business do IRB, com espaço limitado para crescer ou mesmo para absorver novas perdas líquidas potenciais”.
Dessa forma, Credit Suisse projeta que o caminho para lucratividade do IRB levará mais um ano, com estimativa de prejuízo líquido de R$ 764 milhões em 2022 e de R$ 113 milhões em 2023, contra estimativas anteriores de de prejuízo líquido de R$ 29 milhões e de lucro líquido de R$ 226 milhões, respectivamente.
Sobre o IRB
O IRB Brasil RE é o maior ressegurador do Brasil, com 37% de market share. Atua em todas as linhas de negócios de resseguros e é referência por sua solidez financeira e conhecimento técnico. Há mais de 80 anos, ressegura grandes projetos e provê soluções para o mercado. A companhia foi marcada por uma série de polêmicas nos últimos anos, como fraudes e posições vendidas. Desde então, a ação tenta se recuperar.
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