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A Cyrela (CYRE3) informou ao mercado nesta terça-feira (29) que o conselho de administração aprovou um novo programa de recompra de ações.
De acordo com o fato relevante, poderão ser adquiridas o limite de 13 milhões de ativos, que representam 4,74% do total de papéis em circulação.
Assim sendo, a companhia destacou que o objetivo da recompra é “a aplicação de recursos disponíveis na aquisição das ações em bolsa, a preços de mercado, visando a fomentar a geração de valor para seus acionistas”.
Logo, o programa terá duração de 12 meses contados a partir da última quarta-feira, dia 28 de junho.
Cyrela (CYRE3) registra lucro de R$ 162 milhões no 1º trimestre
A Cyrela (CYRE3) registrou lucro líquido de R$ 162 milhões no primeiro trimestre, queda de 15,9% na comparação anual. Assim sendo, a construtora somou receita líquida de R$ 1,23 bilhão entre janeiro e março. Ou seja, alta de 22,7% sobre o mesmo período de 2021, sustentado pelo bom desempenho de vendas.
“O cenário desafiador, tanto em contexto local como global, que pautou a segunda metade de 2021, continuou sendo a tendência no início desse ano”,
diz a companhia
Mesmo com pressões inflacionárias, a Cyrela destacou sua boa capacidade de execução no período.
Desse modo, a construtora relembra que realizou seis lançamentos no primeiro trimestre. Isto é, somando R$ 1,03 bilhão em valor geral de vendas (VGV), e teve R$ 1,31 bilhão em vendas no primeiro trimestre, alta de 27,3% na comparação anual e queda de 16,6% sobre o quarto trimestre.
Ademais, a margem bruta total apresentada pela companhia no primeiro trimestre foi de 31,1%. Ou seja, redução de 3,4 pontos percentuais em um ano e de 2,3 pontos percentuais ante dezembro.
Isto é, impactada pela maior pressão inflacionária nos custos e o reconhecimento do projeto Wave by Yoo.
Mais dados sobre o resultado da empresa
Ademais, as despesas comerciais da Cyrela somaram R$ 98 milhões. Isto é, alta de 38,8% na comparação anual, enquanto as despesas comerciais e administrativas avançaram 13,9% em um ano, a R$ 136 milhões.
Desse modo, o resultado financeiro foi positivo em R$ 9 milhões, queda de 14,3% sobre o mesmo período de 2021.
Nesse sentido, a dívida líquida da construtora ao fim de março era de R$ 334 milhões, alta de 18,7% sobre dezembro, com o índice de dívida líquida sobre patrimônio líquido alcançando 4,8% no período, alta de 0,6 ponto percentual ante o quarto trimestre.
Assim, a companhia queimou R$ 53 milhões em caixa no primeiro trimestre.
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