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A presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA, Maxine Waters, fez críticas a respeito do ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), e os motivos dele ter faltado a audiência no Congresso.
SBF afirmou por meio de suas redes sociais que iria depor no Congresso depois de “estudar e revisar o que aconteceu” com a exchange.
Contudo, Waters citou por meio do Twitter que as várias entrevistas concedidas por SBF após a falência da FTX provam de que ele realmente tinha informações “suficientes para testemunhar”.
A presidente do Comitê presidirá uma audiência que vai investigar o colapso da exchange FTX e disse esperar que o ex-CEO da exchange além de outras pessoas envolvidas aos eventos, apareçam para prestar depoimentos.
Para os usuários, o real motivo de SBF não testemunhar, seria o fato dele estar sob juramento e suas declarações serem usadas como prova de uma possível intenção de golpe ou fraude delibera.
Uma matéria da Forbes também afirma que SBF sabia de tudo o que estava acontecendo com a empresa irmã da FTX, a Alameda Research.
SBF sempre afirmou que a Alameda era uma empresa que ele não administrava havia pelo menos dois anos e que ele não conhecia as finanças da gestora profundamente.
“Eu estava apenas superficialmente ciente das finanças da Alameda”, afirmou SBF recemente.
Contudo, segundo a Forbes, SBF sabia de tudo, e não só isso, o mesmo chegou a enviar documentos no começo do ano para comprovar ser um bilionário. Em tais documentos, constatava que ele possuía participações na Alameda (90%) e FTX (cerca de 50%).
De acordo com outros dados enviados por SBF para a Forbes dois meses antes do colapso da FTX, a participação do ex-CEO nos fundos da Alameda totalizava US$ 8,6 bilhões, ou US$ 6,4 bilhões, contando apenas tokens desbloqueados.
A reportagem conclui afirmando que “o nível de detalhes que Bankman-Fried forneceu à Forbes ao longo dos anos mostra que ele tinha conhecimento detalhado sobre tudo”.
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