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Dólar cai após Ata do Fed sinalizar estabilidade nos juros dos EUA

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O dólar registra queda devido às perspectivas de estabilidade nas taxas de juros dos Estados Unidos, após a divulgação da Ata do Fed.

O dólar teve um dia de queda, encerrando em leve baixa, influenciado pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, que reforçou a percepção do mercado de que não haverá um novo aumento das taxas de juros nos EUA em novembro.

A moeda norte-americana manteve uma tendência de baixa no cenário internacional, acompanhando o recuo das taxas de juros dos Treasuries, à medida que os investidores corrigem os excessos das últimas semanas e consolidam um cenário de manutenção das taxas de juros americanas no atual patamar por algum tempo.

A Ata do Fed minimizou a sinalização dada pelo gráfico de pontos, que indicava pelo menos mais um aumento de juros neste ano. O banco Citigroup (Citi) acredita que o Fed manterá as taxas de juros elevadas até que a economia americana entre em recessão no próximo ano, forçando o início do ciclo de relaxamento.

No Brasil, a queda do dólar foi contida pela cautela dos investidores locais devido ao feriado, quando será conhecido o dado de inflação (CPI) nos EUA em setembro, embora o mercado doméstico esteja fechado. Qualquer reviravolta nos preços para cima pode alterar novamente a percepção do mercado em relação à trajetória das taxas de juros.

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O dólar à vista fechou em baixa de 0,13%, cotado a R$ 5,0498, após oscilar entre R$ 5,0289 e R$ 5,0709. Às 17h03, o dólar futuro para novembro estava 0,29% mais baixo, a R$ 5,0625. No cenário internacional, o índice DXY recuava 0,06%, atingindo 105,764 pontos, enquanto o euro subia 0,08%, alcançando US$ 1,0614, e a libra ganhava 0,22%, chegando a US$ 1,2311.

No fechamento, o contrato DI para jan/24 subiu a 12,220% (de 12,200%, ontem); o jan/25, a 10,870% (de 10,745%); o jan/26, a 10,635% (de 10,549%). O jan/27, a 10,820% (de 10,779%); jan/29, a 11,290% (de 11,267%); e o jan/31, a 11,570% (de 11,565%).

Bolsas ganham força após Ata do Fed; Ibovespa supera 117 mil pontos

As bolsas de valores tiveram um dia de ganhos sólidos, impulsionadas pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Tanto no Brasil quanto em Wall Street, os investidores mantiveram um tom cauteloso durante boa parte da sessão, aguardando as informações da Ata do Fed.

O documento, que não trouxe grandes surpresas, contribuiu para reforçar a expectativa do mercado de que não haverá mudanças nas taxas de juros na próxima reunião do Fed em novembro, o que impulsionou as bolsas em Nova York.

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No cenário internacional, o Dow Jones subiu 0,19%, atingindo os 33.804,87 pontos, enquanto o S&P500 teve um ganho de 0,43%, alcançando os 4.376,95 pontos, e o Nasdaq avançou 0,71%, atingindo os 13.659,68 pontos. Os rendimentos dos Treasuries ficaram sem uma direção única, com o juro do T-bond de 30 anos caindo para 4,710%, enquanto o da T-note de 2 anos subiu para 4,995%.

No mercado doméstico, o Ibovespa seguiu a tendência internacional e buscou recuperação no final da sessão, fechando com alta de 0,27%, ultrapassando os 117 mil pontos ao atingir 117.050,74 pontos. O volume financeiro movimentado atingiu a marca de R$ 17,9 bilhões. A Ata do Fed desempenhou um papel fundamental ao fornecer um cenário claro de manutenção das taxas de juros, impulsionando o otimismo dos investidores nas bolsas de valores.

As ações #CRFB3, com um aumento de +3,27%, atingindo R$ 9,79, e #ALPA4, com +2,67%, a R$ 7,69, lideraram o ranking positivo.


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