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O dólar à vista registrou sua terceira queda consecutiva devido ao avanço das commodities e aos dados desfavoráveis sobre a atividade de serviços nos Estados Unidos.
O fortalecimento das moedas de países produtores, como o real brasileiro, foi impulsionado pela expectativa de um pacote de estímulo para o setor imobiliário na China e pelo corte na produção de petróleo pela Arábia Saudita.
A fraqueza do dólar também é resultado das declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que indicou a possibilidade de aumento dos juros. No cenário doméstico, as expectativas de redução da taxa de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) contribuíram para a queda do dólar em relação ao real.
Avanço das commodities e dados negativos nos EUA pressionam o dólar, enquanto expectativas de estímulos e redução da Selic impulsionam o real
O dólar à vista registrou sua terceira queda consecutiva nesta segunda-feira, influenciado pelo avanço das commodities e pela fraqueza nos dados sobre a atividade de serviços nos Estados Unidos.
A expectativa de que a China anuncie um pacote de estímulo para reativar o setor imobiliário no país impulsionou os preços das commodities, beneficiando moedas de países produtores, como o real brasileiro.
Além disso, o corte na produção de petróleo da Arábia Saudita também contribuiu para a alta dos preços das commodities. Enquanto isso, nos EUA, o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços caiu abaixo das previsões, o que alimentou as especulações de que o Federal Reserve (Fed) fará uma pausa no aperto monetário neste mês.
Isso resultou em uma queda nos juros dos Treasuries e no enfraquecimento do dólar em relação a outras moedas. Por outro lado, o euro manteve-se em alta após a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, indicar que o núcleo da inflação ainda não atingiu seu pico, sinalizando que o BCE continuará a subir os juros.
No cenário doméstico, as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre a expectativa de redução da taxa Selic impulsionaram a queda dos juros futuros, mas limitaram a queda do dólar frente ao real. O dólar à vista encerrou o dia com uma queda de 0,45%, cotado a R$ 4,9304.
O dólar futuro para julho também apresentou queda, recuando 0,64% e sendo negociado a R$ 4,9530. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas, operou estável, enquanto o euro subiu ligeiramente e a libra esterlina registrou queda frente ao dólar.
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