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Dólar derrete com perspectiva positiva de rating do Brasil após recado duro do Fed

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O dólar cai com a revisão da perspectiva do rating do Brasil e a indicação do Fed de manter os juros, mas atenção se mantém.

O dólar teve uma sessão volátil influenciada por eventos internacionais. A notícia de que a agência S&P revisou a perspectiva do rating brasileiro de estável para positiva impulsionou a queda da moeda. Além disso, a divulgação do comunicado do Federal Reserve indicando a manutenção dos juros e a possibilidade de aumento no futuro trouxe instabilidade.

O presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou a importância de observar os efeitos do aperto monetário e destacou que a inflação ainda tem um longo caminho para atingir a meta. O dólar à vista fechou em baixa de 1,14%, a R$ 4,8068, enquanto o dólar futuro também apresentou queda.

Os investidores continuam atentos aos próximos desdobramentos e às movimentações internacionais que podem afetar a cotação da moeda.

Revisão do rating do Brasil e indicações do Fed geram volatilidade no mercado cambial

O mercado cambial brasileiro viveu uma sessão instável nesta quarta-feira, influenciado por eventos internacionais e pela divulgação de informações relacionadas ao Brasil e ao Federal Reserve.

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O dólar à vista registrou uma queda acentuada nos últimos minutos de negociação, impulsionado pela notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global revisou a perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva.

Essa mudança abre espaço para a possibilidade de elevação da nota brasileira, o que trouxe otimismo aos investidores e contribuiu para a desvalorização da moeda norte-americana.

Desde o início da sessão, o dólar já vinha apresentando uma tendência de baixa, acompanhando a queda da divisa em relação a outras moedas estrangeiras.

A divulgação do dado de inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, que mostrou uma desaceleração, reforçou as apostas de que o Federal Reserve manteria as taxas de juros inalteradas.

Essa expectativa se confirmou durante o dia, quando o Fed divulgou seu comunicado e o gráfico de pontos, revelando que a maioria dos membros do banco central está disposta a elevar os juros em 50 pontos-base até o final do ano.

Durante sua entrevista, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reafirmou sua postura de tomar decisões com base em dados e enfatizou a importância da pausa para avaliar os efeitos do aperto monetário. Powell também destacou que ainda há um longo caminho a percorrer para que a inflação retorne à meta de 2%. Essas declarações contribuíram para a volatilidade do dólar, que chegou a ensaiar uma virada durante o pronunciamento.

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Ao final do dia, o dólar à vista fechou em baixa de 1,14%, cotado a R$ 4,8068, praticamente no ponto mais baixo do dia. Durante a sessão, a moeda chegou a atingir a marca de R$ 4,8680. O dólar futuro para julho também apresentou queda, com uma variação de 1,30%, cotado a R$ 4,8175 às 17h10.

No cenário internacional, o DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, recuou 0,27%, atingindo 103,055 pontos. Enquanto isso, o euro valorizou-se em 0,38%, sendo cotado a US$ 1,0830, e a libra também registrou ganhos, com uma alta de 0,39% e cotação de US$ 1,2661.

Os investidores permanecem atentos aos próximos desdobramentos e às movimentações internacionais, uma vez que esses eventos podem influenciar a cotação do dólar no mercado brasileiro.

A revisão da perspectiva do rating do Brasil pela S&P Global trouxe um cenário mais otimista para o país, o que pode atrair investimentos e fortalecer o real. No entanto, as indicações do Federal Reserve sobre a possibilidade de aumento dos juros no futuro ainda geram incertezas e demandam uma monitoramento constante.

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A volatilidade do mercado cambial reflete a sensibilidade dos investidores aos eventos globais e à evolução da política monetária nos Estados Unidos.


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