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Dólar diminui com perspectiva de estímulos na China; risco fiscal permanece

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Dólar fecha em baixa após expectativas de estímulos na China. Risco fiscal e decisões políticas internas limitam queda expressiva da moeda.

O dólar apresentou uma leve retração nesta terça-feira, mesmo após uma sessão marcada por volatilidade. A moeda norte-americana foi influenciada pela expectativa de novos estímulos econômicos na China, especialmente após indicadores de atividade industrial mostrarem contração.

Esse cenário favoreceu a valorização das moedas de países produtores de commodities. No entanto, no Brasil, o risco fiscal manteve-se como um fator de preocupação, restringindo uma queda mais acentuada do dólar. Além disso, declarações recentes de líderes políticos indicam possíveis alterações na meta fiscal para o próximo ano, gerando ainda mais incertezas no mercado financeiro.

Expectativas de estímulos na China valorizam moedas; Risco fiscal doméstico continua a impactar

O cenário econômico global tem mostrado sinais mistos, e o comportamento do dólar nesta terça-feira reflete essa complexidade. A moeda norte-americana fechou em baixa, influenciada principalmente pela expectativa de que a China implemente novos estímulos econômicos. Essa perspectiva surgiu após os dados de atividade industrial do país asiático indicarem uma contração.

A situação na China teve um efeito positivo sobre as moedas de países que são grandes produtores de commodities, uma vez que estímulos econômicos tendem a aumentar a demanda por matérias-primas. No entanto, no cenário doméstico, o risco fiscal continua sendo um ponto de atenção. O mercado tem mostrado preocupação com as decisões políticas e econômicas que podem afetar a estabilidade fiscal do país.

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Recentemente, em uma reunião no Planalto, o presidente Lula discutiu com líderes de partidos sobre a necessidade de medidas que ampliem a arrecadação. Ele também sinalizou que não pretende fazer cortes de gastos em 2024. Essas declarações geraram reações no mercado, com muitos analistas ponderando sobre os possíveis impactos na economia brasileira.

No cenário externo, o dólar mostrou força contra outras moedas importantes, especialmente na véspera da decisão do Federal Reserve (Fed). A moeda japonesa, por exemplo, desvalorizou-se significativamente após o Banco do Japão manter sua política monetária ultra acomodatícia.

Para os próximos dias, os investidores estarão atentos às decisões de bancos centrais e aos desdobramentos no cenário político-econômico brasileiro. A combinação desses fatores determinará a direção do dólar e de outras moedas no mercado global.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,11%, a R$ 5,0414, após oscilar entre R$ 5,0090 e R$ 5,0705. A moeda subiu 0,29% em outubro, mas recua 4,52% em 2023. A taxa Ptax de outubro fechou em R$ 5,0575, com alta de 1% no dia.

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Expectativas pelo Fed e dados econômicos influenciam mercados em NY e Brasil

O cenário financeiro global vive momentos de expectativa e análise. Em Nova York, as bolsas enfrentaram uma manhã de volatilidade, mas conseguiram firmar uma tendência de alta durante a tarde. Esse comportamento foi em grande parte influenciado por avaliações sobre os recentes dados econômicos divulgados, incluindo indicadores como o PMI e o Conference Board.

Além dos dados econômicos, o mercado está com os olhos voltados para a decisão de política monetária do Federal Reserve, que será divulgada amanhã. Os principais índices de NY, Dow Jones, S&P500 e Nasdaq, registraram altas de 0,38%, 0,65% e 0,48%, respectivamente. No entanto, ao analisar o desempenho mensal, todos apresentaram perdas.

Os retornos dos Treasuries, por sua vez, mostraram comportamentos distintos. Enquanto o juro do T-bond de 30 anos teve uma leve alta, o da T-note de 5 anos registrou queda e o da T-note de 10 anos avançou.

No Brasil, o cenário foi positivo para o Ibovespa, que fechou com uma alta de 0,54%. A performance do índice foi influenciada, em grande parte, pela Vale e pelo setor de metálicas. No entanto, empresas como a Petrobras e alguns dos maiores bancos do país tiveram baixas. No acumulado do mês, o Ibovespa apresentou queda de 2,94%, mas, ao considerar o desempenho anual, o índice tem uma alta acumulada de 3,11%. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,9 bilhões, valor abaixo da média diária observada em setembro.

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