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Dólar sobe 1,19% em relação ao real, refletindo incertezas no sistema bancário americano e descontentamento com taxação de investimentos no exterior.
O dólar à vista registrou alta de 1,19% frente ao real, fechando a R$ 5,0467, em meio às incertezas sobre a saúde do sistema bancário americano e a possibilidade de os EUA entrarem em recessão.
No cenário internacional, os mercados se ajustam aos esperados apertos monetários, com o BCE aplicando uma dose maior (50 pb) do que o Fed (25 pb), levando a um euro mais valorizado.
No Brasil, investidores adotaram posturas defensivas no câmbio após a decisão do governo de taxar investimentos no exterior, visando compensar a perda de arrecadação com o aumento da faixa de isenção do imposto de renda para dois salários mínimos.
Incertezas no sistema bancário americano e taxação de investimentos no exterior influenciam alta do dólar
O dólar à vista apresentou forte alta em relação ao real, após o feriado, em resposta ao estresse nos mercados internacionais causado pelas incertezas em relação à saúde do sistema bancário americano e seu possível impacto na atividade econômica.
Essa situação poderia levar os Estados Unidos a uma recessão, aumentando a preocupação dos investidores. Além disso, o mercado externo se ajusta aos apertos monetários esperados, com o Banco Central Europeu (BCE) aplicando um aumento maior (50 pontos-base) do que o Federal Reserve (Fed) dos EUA (25 pontos-base), resultando em um euro mais forte.
No Brasil, os investidores adotaram posições defensivas no câmbio, uma vez que o governo decidiu taxar investimentos no exterior.
Essa medida tem como objetivo compensar a perda de arrecadação causada pelo aumento da faixa de isenção do imposto de renda para dois salários mínimos. O dólar à vista encerrou em alta de 1,19%, cotado a R$ 5,0467, oscilando entre R$ 4,9932 e R$ 5,0535. Às 17h05, o dólar futuro para junho avançava 1,17%, a R$ 5,0760.
No mercado internacional, o índice DXY recuava 0,25%, aos 101,895 pontos. O euro tinha alta de 0,29%, cotado a US$ 1,1006, enquanto a libra esterlina caía 0,16%, para US$ 1,2475. Esses movimentos cambiais refletem o atual cenário de incertezas e preocupações nos mercados financeiros globais.
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