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Dólar registra queda de 0,97% frente ao real após IPCA-15 de 0,78% e possível retorno de investidores estrangeiros à bolsa brasileira.
O dólar apresentou uma queda expressiva de 0,97% em relação ao real, influenciado por um cenário doméstico mais otimista que o esperado. A inflação de fevereiro, medida pelo IPCA-15, registrou um índice de 0,78%, abaixo das expectativas de mercado de 0,82%, incentivando um maior apetite dos investidores por ativos brasileiros. Além disso, observou-se um possível retorno dos investidores estrangeiros ao mercado de ações brasileiro, contribuindo para a valorização da bolsa e a queda do dólar. Os dados oficiais sobre o fluxo de capitais estrangeiros na B3 serão confirmados posteriormente, mas a expectativa é de que essa tendência de retorno tenha impactado positivamente os mercados.
Inflação Menor que o Esperado e Retorno de Capitais Estrangeiros Impulsionam Mercado Brasileiro
Nesta terça-feira, o mercado financeiro brasileiro observou uma notável queda do dólar frente ao real, encerrando o dia em baixa de 0,97%, cotado a R$ 4,9330. Esse movimento foi impulsionado por dois fatores principais: a divulgação do IPCA-15 de fevereiro, que registrou uma inflação de 0,78%, valor abaixo do que era esperado pelos analistas (0,82%), e a percepção de um retorno do interesse dos investidores estrangeiros pelos ativos brasileiros.
O mercado reagiu positivamente aos sinais de que o investidor internacional está retomando as compras de ações brasileiras, o que foi visto como um fator de impulso tanto para a alta da bolsa quanto para a queda na cotação do dólar. Essa percepção será verificada com mais precisão na quinta-feira, quando serão divulgados os dados atualizados sobre o fluxo de capitais estrangeiros na B3, que, até o momento, indicam um saldo negativo de R$ 11,066 bilhões no acumulado do mês.
No cenário internacional, o dólar mostrou um desempenho estável frente a outras moedas principais, com os investidores aguardando a divulgação do índice PCE nos Estados Unidos, considerado o principal indicador de inflação pelo Federal Reserve. Enquanto isso, indicadores como a confiança do consumidor e as encomendas de bens duráveis nos EUA vieram abaixo das expectativas, mas não tiveram um impacto significativo nas movimentações cambiais internacionais.
Bolsas de NY Fecham sem Direção Única em Sessão de Antecipação a Indicadores Econômicos
Na sessão desta terça-feira, o mercado de ações de Nova York fechou sem uma direção única, refletindo a cautela dos investidores que aguardam os próximos dados econômicos dos Estados Unidos, incluindo o PIB e o PCE. O Dow Jones Industrial Average recuou 0,25%, para 38.972,41 pontos, contrastando com o avanço do S&P 500, que subiu 0,17% para 5.078,18 pontos, e do Nasdaq Composite, que ganhou 0,37%, fechando a 16.035,30 pontos.
Essa mistura de resultados nos índices reflete a diversidade de expectativas sobre a saúde da economia americana e os próximos passos da política monetária. A Macy’s se destacou positivamente no mercado, com suas ações subindo 3,37% após a divulgação de lucros ajustados superiores aos esperados e o anúncio de planos para o fechamento de 150 lojas com desempenho inferior.
No mercado de títulos, os rendimentos dos Treasuries não seguiram uma única direção, evidenciando a incerteza dos investidores. O rendimento do T-bond de 30 anos subiu para 4,438%, enquanto o da T-note de 2 anos avançou para 4,682%. Por outro lado, o rendimento da T-note de 5 anos registrou uma leve queda para 4,3096%, e o da T-note de 10 anos aumentou para 4,306%.
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