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Dólar encerra o dia praticamente estável frente ao real, mesmo com a pressão externa causada pela expectativa de aperto monetário pelo Fed
O dólar encerrou o dia com pouca variação em relação ao real, apesar da pressão externa provocada pela expectativa de um aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
No cenário internacional, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) americano acima do esperado e a desaceleração da inflação medida pelo índice PCE fortaleceram as apostas de que o Fed aumentará as taxas de juros em julho.
No Brasil, a deflação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) sobre a meta de inflação impulsionaram as expectativas de um ciclo de afrouxamento monetário a partir de agosto.
O dólar fechou praticamente estável em relação ao real, com variação mínima de -0,01%.
Expectativa de aperto monetário nos EUA e perspectiva de afrouxamento no Brasil influenciam comportamento do dólar
O dólar apresentou um comportamento estável nesta quinta-feira, fechando o dia com uma variação mínima frente ao real, mesmo diante da pressão externa provocada pela expectativa de um aperto monetário nos Estados Unidos.
No cenário internacional, o crescimento acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) americano na última revisão do primeiro trimestre, juntamente com a leve desaceleração da inflação medida pelo índice PCE, que é o indicador preferido pelo Federal Reserve (Fed), fortaleceram as apostas de que o banco central americano retomará o ciclo de aumento das taxas de juros já em julho, com uma alta de 25 pontos-base.
Além disso, o presidente do Fed, Jerome Powell, contribuiu para esse cenário ao reafirmar a possibilidade de novas altas de juros ao longo deste ano. No entanto, no Brasil, alguns fatores internos influenciaram a perspectiva do mercado.
A forte deflação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgada recentemente, juntamente com o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e as declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, contribuíram para a queda nos juros futuros e reforçaram as expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) iniciará um ciclo de afrouxamento monetário a partir de agosto.
Diante desse contexto, o dólar à vista encerrou o dia praticamente estável, com uma variação mínima de -0,01%, cotado a R$ 4,8471.
Durante o pregão, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 4,8298 e R$ 4,8733. Já o dólar futuro para julho registrou uma queda de 0,09%, sendo negociado a R$ 4,8505. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, apresentou uma alta de 0,41%, atingindo 103,330 pontos.
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