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- O atual presidente, Lula da Silva, reafirmou a necessidade de redistribuir o PIB do Brasil
- Argumentou que, dessa forma, alcançaria um crescimento econômico superior ao que é projetadp
- Lula também abordou, de forma indireta, as atuais oscilações do dólar
- Ele comentou que a população mais pobre não está preocupada com a compra de dólares, mas sim com a aquisição de alimentos
O presidente Lula da Silva reafirmou hoje a necessidade de redistribuir o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Dessa forma, para alcançar um crescimento econômico superior ao projetado. Segundo ele, essa redistribuição é essencial para impulsionar a economia e possibilitar que o Brasil supere a taxa de crescimento de 2,5% em 2024.
Lula acredita que, com os investimentos realizados pelo governo petista, é possível criar um ciclo econômico virtuoso que beneficiará todas as camadas da sociedade e impulsionará o desenvolvimento do país.
“O que queremos é fazer com que o dinheiro circule, é por isso que aumentamos o salário mínimo de acordo com o PIB. É normal que a gente distribua de acordo com o PIB porque historicamente o PIB não era distribuído nesse país. Esse país chegou a crescer 14% na década de 1970 e o povo ficou mais pobre”, afirmou Lula, a empresários da indústria alimentícia, durante reunião no Palácio do Planalto.
“Agora o mercado começou dizer que vamos crescer 1%, depois passa pra 1,5%, aí vai pra 2% e, agora, os mais pessimistas já estão falando em 2,5% [de crescimento]. Se o dinheiro que colocamos em circulação nesse país tiver rodando, a gente vai crescer mais do que 2,5%”, complementou, ainda, o presidente.
Durante um encontro no Palácio do Planalto, que reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros da Esplanada, representantes da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) e da empresa Nestlé, Lula enfatizou a necessidade de redistribuição do Produto Interno Bruto (PIB) para promover um crescimento econômico robusto no Brasil.
O presidente destacou que a redistribuição dos recursos é crucial para impulsionar a economia e permitir que o país supere a taxa de crescimento de 2,5% em 2024. Ele acredita que os investimentos realizados pelo governo petista podem criar um ciclo econômico positivo que beneficiará todas as camadas da sociedade.
Oscilações do dólar frente ao real
Lula também abordou, de forma indireta, as recentes oscilações do dólar em relação ao real brasileiro. Ele comentou que a população mais pobre não está preocupada com a compra de dólares, mas sim com a aquisição de alimentos. As variações da moeda americana têm sido influenciadas, entre outros fatores, pela política fiscal do Brasil. Hoje, o dólar fechou em queda, seguindo a tendência observada na abertura. Dessa forma, após um breve período de volatilidade causado por comentários do presidente Lula sobre a pauta fiscal. No entanto, que foram mal recebidos por agentes financeiros.
Durante a tarde, o real se recuperou e voltou à tendência observada no início do pregão. Dessa forma, superando a pressão inicial causada pelos resultados do comércio varejista dos Estados Unidos, que foram mais fortes do que o esperado.
Críticas de Lula ao BC agora elevam dólar frente ao real
Nesta terça-feira (2), o dólar iniciou o dia em alta frente ao real, impulsionado pela preocupação expressa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma entrevista matinal. Lula destacou sua inquietação com o recente movimento do câmbio no Brasil. Ainda, afirmando a necessidade de “fazer alguma coisa” para lidar com a valorização do dólar frente ao real. Mas sem entrar em detalhes para evitar alertar seus adversários.
Além das declarações de Lula, o mercado também está atento à palestra que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, realizará em um evento organizado pelo Banco Central Europeu (BCE) em Sintra, Portugal. Os participantes veem este evento como uma oportunidade para obter insights sobre a política monetária global. Além de seus possíveis impactos, contudo, nas estratégias cambiais brasileiras.
Luiz Inácio Lula da Silva também destacou que atualmente há um ataque especulativo contra o real, anunciando que retornará a Brasília na quarta-feira para discutir medidas a respeito da valorização do dólar. Além disso, ele reiterou suas críticas ao Banco Central. Ainda, argumentando que a autarquia não deve servir apenas ao sistema financeiro e ao mercado.
As declarações de Lula em relação ao Banco Central vêm se somar aos seus recentes pronunciamentos, que têm sido apontados por especialistas de mercado como um dos principais fatores para o aumento significativo do dólar em relação ao real. Além do forte aumento da curva de juros no Brasil. Em 2024, a moeda norte-americana acumula, no entanto, uma valorização superior a 16%.
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