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O dólar sobe após relatório do arcabouço fiscal e sinais de desaceleração na economia chinesa.
O dólar à vista registrou alta nesta terça-feira, corrigindo uma tendência de baixa após cinco sessões. A moeda foi pressionada pelo relatório do arcabouço fiscal e por dados econômicos fracos da China.
O relatório de Cláudio Cajado sobre o novo arcabouço fiscal aumentou a percepção de risco fiscal, enquanto a desaceleração da atividade industrial e varejista na China intensificou as preocupações sobre a economia global.
Esses fatores, juntamente com o debate sobre o teto da dívida dos EUA, levaram a uma valorização do dólar contra as moedas dos países produtores de commodities.
Dólar registra alta em meio a tensões fiscais internas e sinais de desaceleração da economia chinesa
O dólar à vista encerrou em alta nesta terça-feira, interrompendo uma sequência de cinco sessões em baixa. O movimento de correção foi influenciado pela alta da moeda no exterior e pela piora na percepção de risco fiscal após a divulgação do relatório de Cláudio Cajado sobre o novo arcabouço fiscal.
Dados fracos de atividade industrial e do varejo na China reforçaram as preocupações de desaceleração da segunda maior economia do mundo.
Isso contribuiu para a perda de valor das moedas dos países produtores de commodities frente ao dólar. A consultoria Capital Economics previu que a recuperação pós-pandemia da China vai se esgotar no segundo semestre.
No cenário doméstico, investidores expressaram frustração com o relatório final do arcabouço fiscal, que não trouxe a possibilidade de corte proporcional à frustração de receita nem crime de responsabilidade.
A avaliação é de que o relatório veio melhor que o texto original da Fazenda, mas, comparado à Lei de Responsabilidade Fiscal, ainda é mais flexível.
O dólar à vista fechou em alta de 1,12%, a R$ 4,9428, após oscilar entre R$ 4,8871 e R$ 4,9542. Às 17h, o dólar futuro para junho subia 0,94%, a R$ 4,9565.
No mercado internacional, o índice DXY tinha alta de 0,20%, aos 102,6 pontos. O euro caía 0,11%, a US$ 1,0863. E a libra perdia 0,37%, a US$ 1,2482. As moedas internacionais também sentiram o impacto da incerteza em torno das discussões sobre o teto da dívida americana.
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