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Dólar sobe com risco fiscal no Brasil

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Dólar avança no Brasil devido ao risco fiscal após declarações de Haddad sobre a meta fiscal.

O dólar teve um aumento significativo no mercado brasileiro, descolando-se das tendências globais devido a preocupações com o risco fiscal do país. As declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a dificuldade de cumprir a meta fiscal zero em 2024, após uma reunião com o presidente Lula, geraram incerteza nos investidores.

Haddad mencionou a necessidade de equilíbrio fiscal, mas não confirmou a manutenção da meta. O Ibovespa também caiu, influenciado pelo quadro fiscal e pelo declínio das ações da Petrobras. Além disso, as projeções para Selic e IPCA 2024 aumentaram, elevando a preocupação com a inflação. Os investidores agora aguardam decisões de juros nos EUA e Brasil, enquanto o mercado se mantém volátil devido às incertezas fiscais.

Preocupações com o risco fiscal brasileiro afetam dólar e Ibovespa

O mercado financeiro brasileiro experimentou um dia turbulento, com o dólar avançando e o Ibovespa recuando, devido a preocupações relacionadas ao risco fiscal do país. A moeda norte-americana descolou-se das tendências globais e fechou em alta de 0,67%, atingindo a marca de R$ 5,0469 em relação ao real. Essa mudança foi motivada pelas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que não conseguiu acalmar os investidores em relação à meta fiscal zero para o ano de 2024.

Após uma reunião com o presidente Lula, Haddad explicou que a dificuldade de alcançar essa meta não significa que o país esteja sendo sabotado, mas sim que existem problemas fiscais que precisam ser reformados e resolvidos. No entanto, ele não confirmou diretamente a manutenção da meta de déficit zero para 2024, deixando os mercados inseguros.

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As preocupações dos investidores se estendem às projeções para a taxa Selic e o IPCA de 2024. O boletim Focus do Banco Central indicou um aumento na projeção mediana do mercado para a taxa Selic terminal, de 9,00% para 9,25% ao final de 2024, bem como um aumento nas expectativas para o IPCA de 2024, de 3,87% para 3,90%. Essas mudanças deixaram a inflação mais próxima do limite superior da meta estabelecida para o próximo ano, que é de 3,00%.

Em um cenário de semana mais curta devido ao feriado de Finados, os investidores estão de olho nas decisões de juros nos EUA, Brasil e Inglaterra. O mercado aguarda a manutenção dos juros nos EUA e um novo corte na taxa Selic no Brasil. A incerteza fiscal e as mudanças nas projeções econômicas estão mantendo os mercados voláteis e os investidores cautelosos.

NY avança enquanto preocupações fiscais impactam Brasil

Nova York experimentou um dia positivo no mercado financeiro, com seus principais índices, Dow Jones, S&P500 e Nasdaq, registrando ganhos de 1,58%, 1,20% e 1,16%, respectivamente.

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Os ganhos foram atribuídos a uma combinação de fatores, incluindo uma menor tensão em relação ao conflito entre Israel e Hamas, o qual resultou em uma queda nos preços do petróleo. Além disso, os investidores estão ansiosamente aguardando os resultados da Apple, que serão anunciados na quinta-feira.

Edward Moya, analista da Oanda, destacou a resiliência do mercado americano. “Após terem caído em território de mercado baixista, as ações dos EUA estão subindo devido à diminuição dos receios de guerra e fortes lucros do McDonald’s”, afirmou.

O índice Dow Jones fechou aos 32.928,96 pontos. O S&P500 avançou para os 4.166,82 pontos. O Nasdaq ganhou 1,16% como mencionado e fechou com 12.789,48 pontos.

No entanto, o panorama foi diferente no Brasil. O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em queda de 0,68%, após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o compromisso fiscal do governo federal. Sua reafirmação da meta de zerar o déficit primário até 2024, especialmente após o presidente Lula ter descartado essa mesma meta, gerou inquietação entre os investidores. Isso levou a um volume financeiro menor que a média, com R$ 18,3 bilhões negociados, contrastando com a média diária de setembro de R$ 23,321 bilhões.

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A semana promete ser repleta de eventos significativos, incluindo decisões sobre taxas de juros, leituras importantes de índices PMI e o plano do Tesouro americano para o chamado reembolso de títulos de longo prazo. Os olhos estarão voltados, principalmente, para o Federal Reserve, com muitos esperando que os juros permaneçam inalterados.


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