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Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA34), confirmou que a companhia vai reduzir sua força de trabalho assalariada em 10% nos próximos três meses.
Segundo cálculo do executivo, as demissões prometidas representam enxugamento de 3,5% no quadro total de funcionários.
Em entrevista, o executivo explicou que os cortes acontecerão porque o crescimento dessa categoria de profissionais foi mais acelerado do que o planejado.
Assim, a ideia, agora, é aumentar o número de profissionais que recebe por hora, disse o bilionário.
Desse modo, Musk afirmou que, em até um ano, a expectativa é que o quadro total de funcionários cresça e que a redução de agora não será “significativa”.
Diante disso, recentemente, o executivo se envolveu em polêmicas relacionadas à gestão de seus funcionários ao enviar um e-mail impondo trabalho presencial ou demissão. Dias depois, o próprio recuou.
Ademais, a Tesla vem passando por um processo de expansão, com sede indo para Austin, no Texas. Assim, em todo o mundo, a companhia possui cerca de 100 mil funcionários.
Diante disso, em meio às polêmicas, algumas demissões já vêm acontecendo, e a empresa vem enfrentando alguns processos na Justiça.
Como é o caso de dois trabalhadores da fábrica de baterias em Nevada, que afirmam que a Tesla não cumpriu o requisito de notificação de 60 dias para avisar sobre a demissão.
Dessa forma, o que determina o período é a Lei de Notificação de Ajuste e Reciclagem do Trabalhador. Assim, um processo aberto no Tribunal Federal em Austin analisa o caso.
Sobre o assunto, Musk afirmou que não vai perder muito tempo em processos que, segundo ele, não têm legitimidade.
Apesar de controverso, especialistas afirmam que as decisões de Musk influenciam o mundo corporativo.
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