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Nessa quarta-feira, 17, a CVM autorizou a listagem e negociação do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, o primeiro ETF de criptomoedas do mundo.
Em resumo, o ativo teve desenvolvimento pela gestora de criptomoedas Hashdex em parceria com a Nasdaq.
Nesse sentido, ele já estava disponível para investimento, mas apenas acessando a Bolsa de Valores de Bermudas (BSX) ou a plataforma da Hashdex e suas parceiras que ofereciam o ativo no Brasil. Além disso, vale dizer que o acesso ao investidor brasileiro era limitado a três fundos com exposição de 20%, 40% ou 100%, apenas.
Agora, o ETF está em processo para se juntar aos 24 ETFs atualmente listados na B3. Portanto, após a aprovação da CVM, irá ocorrer o roadshow junto aos investidores institucionais para levantar recursos.
Inclusive, conforme apuração feita pelo Brazil Journal, o levantamento mínimo com a captação é de R$ 250 milhões, mas o horizonte ainda é maior, visto que fontes a par do assunto disseram não existir um limite para teto.
Ao fim do processo e estreia na B3, qualquer investidor brasileiro, seja grande ou pequeno, será capaz de adquirir cotas do ativo. Para isso, bastará ao investidor buscar pelo ticker “HASH11” quando estiver disponível.
Qual é a composição do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF?
De acordo com a Hashdex, o seu ETF replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), que por sua vez conta com seis criptomoedas. São elas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.
Para chegar até esses seis criptoativos, a Hashdex e a Nasdaq consideraram alguns critérios em especial. Em resumo, para ingressar no índice, a criptomoeda tinha que negociar em três bolsas de criptoativos reguladas, ter suporte por pelo menos dois custodiantes institucionais, ter um preço flutuante e representar, no mínimo, 0,5% de todo o mercado cripto. Além disso, o NCI passa por um rebalanceamento a cada três meses para se manter atualizado e relevante.
Por fim, para saber mais informações a respeito do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, acompanhe os dados informados pela sua gestora em uma matéria feita pelo GDI. Para conferir, acesse aqui.
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