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Fleury revisa estimativa de ganho de Ebitda após aprovação da fusão com Pardini para até R$ 220 milhões por ano

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O Fleury (FLRY3) revisou suas estimativas de geração operacional de caixa decorrentes da fusão com o Grupo Pardini (PARD3), que foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na semana passada, sem a necessidade de medidas adicionais. As sinergias promovidas pela união dos grupos devem gerar entre R$ 200 milhões e R$ 220 milhões anuais em Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) extra. O valor é 25% maior que as estimativas iniciais do negócio, que giravam em torno de R$ 160 milhões a R$ 190 milhões.

A compra do Pardini pelo Fleury foi anunciada em meados de 2022, em transação por troca de ações e dinheiro. As ações PARD3 serão convertidas em ações FLRY3 na proporção de 1,2135 no dia 28 de abril, enquanto os acionistas PARD3 receberão uma parcela em dinheiro de R$ 2,15 por ativo na data.

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Com o negócio, o Fleury também passa a ter operação B2C (atendimento direto ao público) em Minas Gerais e Goiás com as marcas Pardini e Padrão. Além disso, a nova composição societária é formada pelos sócios médicos (12%), Bradesco Diagnóstico (24,9%), Victor Pardini (6,6%), Áurea Pardini (6,6%) e Regina Pardini (6,6%). O free float (ações em circulação no mercado, nas mãos de investidores minoritários) passa a ser de 43,4%.

Jeane Tsutsui, CEO do Fleury, disse que a nova avenida de crescimento B2B gera uma receita de R$ 1,8 bilhão por ano. Ela também citou o uso da estrutura logística do Pardini em todo o país e a capacidade de negociação com fornecedores como exemplo de ganhos de sinergia. Com a operação, Santoro assume como presidente da Unidade de Negócios lab-to-lab, acumulando também Suporte a Operações. Jeane segue como CEO do Grupo Fleury.

O Fleury e o Pardini são o segundo e o terceiro maiores players do setor de diagnósticos do Brasil, respectivamente, atrás apenas da líder Dasa (DASA3). O negócio resultante da união dos dois grupos nasce com R$ 7,1 bilhões em receitas brutas, 277 milhões de exames processados por ano, 20.000 colaboradores, 4.300 médicos, 520 unidades de atendimento e mais de 7.000 clientes lab-to-lab.

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A estimativa é a de que 95% desses ganhos de sinergia sejam capturados até o final do terceiro ano de operação conjunta. O cálculo das sinergias é composto por 90% na redução de custos e despesas que a empresa objetiva atingir a partir de agora, mas considera também oportunidades de ganhos de produtividade e novas receitas com a ampliação de portfólio de exames e serviços.


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