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Fundo de emergência: O que ainda não te disseram

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Se você é uma das milhares de pessoas que ingressam no mercado financeiro nesse último ano, deve ter ouvido muitas dicas a respeito. No geral, o que os educadores e influencers da área indicam – antes de tudo – é a importância do fundo de emergência para qualquer investidor.

Basicamente, o fundo de emergência é a quantia que você deixará em algum investimento com baixo risco e alta liquidez, para o caso de algum imprevisto acontecer: desemprego, acidentes, tratamentos de urgência, apocalipse etc. Geralmente, o título escolhido é o Tesouro Direto, ou algum outro de renda fixa.

Existe uma certa divergência a respeito da quantia a ser destinada para o fundo. Há quem diga que são 3 meses da sua renda mensal – ou seja, o que você gasta em um mês x3 – outros dizem 6 ou até 12 meses.

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Mas, sejamos francos, quem está entrando no mercado de ações está animado pela renda variável, fundos de investimentos, criptomoedas, etc. Se um investidor iniciante consegue aportar 20% de sua renda mensal para o fundo rendendo 13,65% a.a., ele terá o triplo da sua renda somente após 14 meses consecutivos, considerando os juros compostos. A lógica segue: 26 meses para um fundo de 6 meses, 47 meses para o de um ano.

É óbvio que você já sabe que efusividade é uma característica de um péssimo investidor, ao contrário da paciência. Esse artigo não tem por objetivo te desestimular, mas te lembrar do que um player com um bom fundo de emergência é capaz de fazer.

Justamente por ter uma segurança financeira, você se torna menos ansioso e é capaz de tomar decisões mais racionais. Além disso, é capaz de tomar maiores riscos e, por consequência, obter rentabilidades mais expressivas. É justamente esse cenário que vivem os maiores investidores de mercado do mundo.

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Antes de entender o momento do mercado, é importante entender o seu momento financeiro. Se o cenário for o de fazer um pé-de-meia, estudar sobre finanças e estar por dentro de tudo o que acontece no mercado e suas tendências, que assim seja. Não pule essa etapa. E conte sempre com o Guia do Investidor para essa última.

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E lembrando: não existe investidor endividado. Se está com o nome sujo na praça, o primeiro passo é resolver essa pendência e só depois começar a pensar em proventos.


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