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Gerdau paga nesta terça, dividendos anunciados em julho 

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O valor do dividendo por ação é R$ 0,12. A data-base foi em 09/08/2024 e a data ex-direito em 12/08/2024.

Nesta terça-feira (20), a Gerdau pagará dividendos no valor de R$ 0,12 por ação para ambos os tickers.

Segundo informações, os dividendos foram anunciados em 31 de julho. 

Os investidores que possuíam ações na data de corte, 09 de agosto de 2024, têm direito ao pagamento.

Gerdau anunciou recompra de ações

A Gerdau anunciou um programa de recompra de ações.

Segundo informações, poderão ser adquiridas até 68 milhões de ações preferenciais, representando aproximadamente 5% das ações preferenciais (GGBR4) e/ou de ADRs lastreados em ações preferenciais (GGB) em circulação e até 1.767.911 de ações ordinárias, representando 10% das ações ordinárias (GGBR3) em circulação.

O prazo para aquisição vai até 01 de agosto de 2025, inclusive.

A Metalúrgica também está informou que irá recomprar ações e o conselho de administração aprovou a recompra de até 33 milhões de ações preferenciais (GOAU4), representando aproximadamente 5% das ações preferenciais em circulação. 

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Resultado da Gerdau no 2T

A Gerdau registrou um lucro líquido ajustado de R$ 945 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24). Esse valor corresponde à redução de 55,9% em relação ao 2T23. 

Já o Ebitda ajustado foi de R$ 2,62 bilhões no 2T24, queda de 30,8% em relação ao 2T23 e a receita líquida somou R$ 16,6 bilhões, redução de 9% na base anual de comparação. 

Vai perder o folêgo? Itaú BBA rebaixou Gerdau para 2024

A Gerdau (GGBR4), uma das maiores produtoras de aço do Brasil, enfrentou uma revisão crítica por parte do Itaú BBA, que rebaixou a recomendação de suas ações de ‘outperform’ para ‘market perform’. Além disso, o banco ajustou o preço-alvo para o final de 2024, de R$ 30 para R$ 26, o que representa um potencial de alta de 10,5%. Essa alteração levou a uma queda de 2,46% no valor das ações, fechando a R$ 22,96.

A revisão do Itaú BBA baseia-se em vários fatores. Primeiramente, os fundamentos fracos para a dinâmica do aço no Brasil a curto prazo levantam preocupações. Adicionalmente, o enfraquecimento dos resultados nos Estados Unidos deve impactar negativamente as margens futuras da empresa. A valorização limitada do fluxo de caixa descontado (DCF) em 10%, a projeção de um fluxo de caixa livre apenas razoável em 2024 (7% de rendimento de FCF), prejudicado por cerca de R$ 6,0 bilhões em despesas de capital, e um valuation justo, com um EV/Ebitda estimado para 2024 de 4,3 vezes, também contribuem para uma visão mais cautelosa.

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Até agora em 2023, as ações da Gerdau apresentaram uma queda de 16%, com desempenho inferior ao Ibovespa em 39%. No Brasil, houve uma diminuição de 9% nos volumes de aço nos primeiros nove meses de 2023 em relação ao ano anterior, e as margens Ebitda caíram de 22% para 14%. Na América do Norte, os volumes diminuíram 6%, e as margens de Ebitda caíram de 33% para 27%.

O Itaú BBA prevê que o desempenho fraco continue em ambas as regiões, com mais deterioração nos volumes e margens no 4º trimestre de 2023. Consequentemente, o banco reduziu as estimativas de Ebitda para 2024 para R$ 10,9 bilhões, ante R$ 12,7 bilhões.

No Brasil, espera-se que os resultados da Gerdau continuem sob pressão no próximo ano, prevendo-se um modesto aumento de 2% na base anual nos volumes domésticos de aço e um ambiente competitivo acirrado, limitando o espaço para aumentos de preços. A margem Ebitda no Brasil deve diminuir para 11,8% em 2024.

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Na América do Norte, apesar do potencial impulso de iniciativas governamentais, o Itaú BBA espera mais deterioração nos resultados devido a preços mais baixos do aço. Como resultado, prevê que as margens nos EUA caiam para 17,4% em 2024.

A análise do Itaú BBA aponta para um cenário desafiador para a Gerdau em 2024. As projeções indicam um ambiente de negócios mais difícil tanto no Brasil quanto na América do Norte, com impactos significativos nas margens e volumes de vendas. Além disso, a expectativa de um fluxo de caixa livre mais fraco sugere uma potencial redução nos retornos aos acionistas.


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